Moradores de Itaporã tem utilizado de vários meios para reclamar sobre o aumento no valor cobrado pela Energisa nos últimos meses.

Rogério Crespo foi um dos que expuseram o tema, ele publicou em seu perfil na rede social Facebook que em novembro de 2016 ele teve consumo de 246 kWh, porém no mês seguinte, saltou para 516, em janeiro deste ano chegou a 685. Nos dois meses subsequentes o consumo baixou e voltou a subir, longe do normal consumido em novembro, ficando em 580 em março.

Abaixo a publicação de Rogério na íntegra.

Outro morador de Itaporã, entrou em contato com a Redação do iFato pela página no Facebook e prefere não divulgar seu nome, ele relatou que até dezembro de 2016 seu consumo passava pouca coisa de 400kWh, porém em janeiro e fevereiro deste ano, saltou para acima de 465 e em março disparou para 613kWh.

“Não temos nenhum aparelho novo, a mesma rotina na casa e o consumo, que já era alto, disparou, o valor então, com seguidos aumentos, ‘foi lá em cima’”, destacou o morador do segundo caso.

Vários outros moradores de Itaporã perceberam o aumento no consumo nos meses citados.

A equipe do iFato entrou em contato com a Central de Atendimento da Energisa que informou que a empresa recomenda uma série de procedimentos nestes casos. “O morador deve retirar todos os aparelhos eletrônicos das tomadas e verificar por 15 minutos se o relógio do padrão continua rodando, se não, o problema é na instalação do imóvel onde qualquer manutenção deve ser custeada pelo consumidor, se sim, daí deve ser acionado uma equipe da empresa para fazer uma vistoria no local”, esclareceu.

Com o alto número de moradores de Itaporã relatando fatos semelhantes, o jornalista do iFato indagou sobre a possibilidade de algum problema que tenha afetado uma grande quantidade de consumidores itaporanenses, mas essa probabilidade foi, rapidamente, descartada pela atendente sem relatar um fato para fundamentar sua afirmativa.

Todo o conteúdo relacionado a esta matéria será enviado ao Promotor Público. O iFato orienta que o consumidor que sentir-se lesado, registre reclamação na Central de Atendimento da Empresa e no Procon.

 

Fonte: Por Aislan Nonato, do iFato