Vereador Gladstone se defende de acusação de ser funcionário fantasma na prefeitura

04/02/2014 13:59 Itaporã

Depois de notíciado em site da cidade e na manhã de hoje (04), dois vereadores acusaram o vereador Gladstone Rafael (PTB) de receber pela prefeitura, sem comparecer nenhum dia no serviço no ano de 2013, o vereador se defende.

Os vereadores adentraram ao plenário da Câmara com uma hora e meia de atraso, neste momento já estava definido que realmente iria acontecer a CPI da Saúde, que irá investigar a existência de dois ESF’s (Estratégia Saúde da Família) da cidade sem os mesmos existirem, conforme matéria noticiada por este. Mesmo assim, o vereador Gladstone apresentou o requerimento de instauração da Comissão, exaltando os motivos de criação da mesma.

A sessão seguia normalmente, cada vereador usando seu tempo de direito, com destaques para os vereadores André Moura Brandão e José Odair dos Santos (PDT), o Cascatinha. O primeiro seria uma espécie de porta-voz do executivo, segundo ele o mesmo estava com comprovantes em mãos que mostram que os valores em questão e motivo da CPI, estariam na conta da prefeitura, enquanto os espaços físicos dos ESF’s não ficassem prontos. Depois de relatado os documentos, o legislador citou o fato do proponente da Comissão ser arquiteto da prefeitura, receber por isto e não comparecer nenhum dia no serviço no ano de 2013, como noticiou um site da cidade no dia 24 de janeiro deste ano, alegando que o mesmo não teria caráter para começar uma investigação, e que hoje, ele não passa de um usurpador do erário público, um “marajá”, um funcionário fantasma. Cascatinha seguiu uma linha de discurso parecida com a de Andrezão, criticando Gladstone por não ter moral para criticar alguém.

Logo após o discurso do vereador do PHS, Gladstone apenas falou para o companheiro procurar o prefeito, que ele sabe o porque do vereador do PTB não ir à garagem como funcionário da prefeitura. Porém, em seguida do discurso de Cascatinha, Gladstone apresentou o motivo, que segundo ele "é facilmente percebido por qualquer pessoa que já tenha ido a garagem", o mesmo cita que o setor "não tem estrutura alguma para qualquer arquiteto exercer a profissão, não tem mesas, cadeiras, computadores, faço meu serviço do escritório particular que tenho, por isso não compareco a garagem, que lá sim não trabalharia. Como prova de meu trabalho são os alvarás assinados, como o do Carnaval do ano passado, entre outros".

Em instantes o iFato disponibilizará vídeos da sessão de hoje.

 

Fonte: iFato

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