Wallas Milfont veta projeto da Câmara de Vereadores e irrita Andrezão

02/06/2015 18:07 Itaporã
Vereador Andrezão na Plenária apresentando o parecer da Câmara.. Aislan Nonato/iFato
Vereador Andrezão na Plenária apresentando o parecer da Câmara.. Aislan Nonato/iFato

A sessão da Câmara de Itaporã desta terça-feira (02), teve duas discussões acintosas entre os vereadores, uma delas chamou a atenção pelo veto do Prefeito, Wallas Milfont, a um projeto considerado de cunho e apelo social, que é de autoria de um companheiro político, Andrezão, fato que deixou o vereador irritado.

A primeira discussão não fugiu muito a regra e envolveu os já reincidentes no quesito, os vereadores José Odair dos Santos, o Cascatinha, e Juarez Barreto, os dois divergiram em um ponto do regimento interno e tiveram discussões mais acalouradas.

No entanto, um veto para ser apreciado pelos legisladores no final da sessão, marcaria um novo debate. O pivô foi um Projeto de Lei votado e aprovado por toda a Câmara, que isentaria pessoas portadoras de doenças graves incapacitantes e aos doentes em estágio terminal irreversível de pagarem IPTU.

Mesmo com forte apelo social, o projeto foi vetado pelo chefe do executivo, prefeito Wallas Milfont. Com muitos protestos, e mostrando sua união e força, todos os vereadores de Itaporã foram a favor do Projeto de Lei e contrários ao veto do prefeito.
 

Entenda o projeto
Com parecer jurídico favorável, câmara aprova PL que isenta IPTU para portadores de doenças graves


Porém, antes do resultado anunciado, o veto foi muito discutido. No que pareceu uma tentativa de defender a atitude do prefeito, o veredor Adriano Martins foi colocado em cheque por Andrezão, que falou para ele se decidir, sair de cima do muro, e resolver se estaria do lado do povo ou do prefeito.

O veredor do PDT tentou justificar sua fala, mas acabou que a discussão ganhou mais intensidade. Dando direito a cada um de sua fala, o Presidente da Câmara, Vanilton Galdino tentou controlar os animos e continuar a votação, que já se passava das doze horas, ou seja, quatro horas depois de iniciada a sessão.

O veto do prefeito dizia acompanhar o parecer da procudoria do município, e apresentou três motivos principais que culminaram no ato, porém todos estes foram contestados pela comissão de vereadores e pela assessoria juridíca da Câmara que analisaram o projeto, e deram motivos para que os vereadores fossem contra o mesmo, o que aconteceu.

 

Fonte: Aislan Nonato/iFato

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