MPMS e Embrapa firmam acordo para obra de Laboratório de Análises de Agrotóxicos

O laboratório vai estudar o impacto de agrotóxicos usados na agricultura sobre os mananciais hídricos de MS.
23/03/2018 06:20 Meio Ambiente
Laboratório vai estudar a presença de resíduos de agrotóxicos em águas superficiais de rios como o Dourados, rio Amambai e rio Ivinhema. (Foto: Divulgação)
Laboratório vai estudar a presença de resíduos de agrotóxicos em águas superficiais de rios como o Dourados, rio Amambai e rio Ivinhema. (Foto: Divulgação)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) firmaram Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para viabilizar a construção do Laboratório de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Dourados, a 233 quilômetros da Capital.

O tratado é resultado de iniciativa conjunta do MPMS com o Ministério Público Federal, diante da falta de um laboratório para realizar análises especificas sobre o impacto do uso de agrotóxicos na agricultura, sobre os mananciais hídricos do Estado.

Dentre as pesquisas, o laboratório vai viabilizar o monitoramento da qualidade da água superficial nas principais bacias hidrográficas do MS, inicialmente durante um intervalo de 120 meses. Também a presença de resíduos de agrotóxicos em águas superficiais de rios como o Dourados, rio Amambai e rio Ivinhema.

O monitoramento será utilizado como subsídio importante para comprovar possível impacto das atividades agropecuárias na qualidade dos recursos hídricos, e possíveis medidas futuras para minimização de poluentes.

O acordo de cooperação viabiliza junto ao Ambiente Produtivo Nacional 46,40% da obra a ser feita no KM-253 da Rodovia BR-163, no municípiol. O valor estimado para execução do laboratório é de aproximadamente R$ 391.865,87 proveniente da execução de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

O documento foi assinado pelo Procurador-Geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes, e Chefe-Geral da Embrapa, Guilherme Lafourcade Asmus. Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS) e Instituto do Meio Ambiente de Dourados (IMAM), também são apoiadores do projeto.

Fonte: Adriano Fernandes / Campo Grandes News

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