Pessoas físicas poderão financiar até R$ 100 mil para energia solar
O FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) - fundo de crédito para promoção do desenvolvimento econômico - abriu nova linha de crédito que prevê financiamento para instalação de placas fotovoltaicas, utilizadas na geração de energia solar.
Diretrizes sobre o assunto foram divulgados no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (dia 25). Contudo, o financiamento ainda depende da adequação do sistema do Banco do Brasil, principal agente financiador, o que deve levar um mês.
Conforme a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), cada pessoa poderá tentar financiar até R$ 100 mil para na linha de crédito chamada micro e mini geração de energia elétrica. O pagamento tem carência de seis meses e duração de seis anos.
O documento divulgado hoje trata-se de formalização de adequações, por parte de MS, às regras do Condel (Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste) a respeito de todas as linhas de crédito já oferecidas pelo FCO.
O secretário da Semagro, Jaime Verruck, havia afirmado, anteriormente, que a intenção, com o novo financiamento, é ampliar a geração e contribuir, desta forma, com novos mercados, já que poderá haver redução de custos.
No primeiro semestre de 2018, MS somou 208 unidades do sisteme de energia solar. De acordo com o governo, a potência instalada nessas unidades chega a 2.150 kwp este ano. O setor residencial representa 46,7% das unidades, enquanto o comercial 36,2%; segmento rural 10,7%; poder público 4,7% e industrial 1,7%.
Em Campo Grande, em abril deste ano, o governo instalou o sistema na Escola Estadual Brasilina Ferraz, no Jardim Leblon. A previsão é de que a unidade possibilite à instituição de ensino economia de 90% na conta de luz.
A instalação foi na quadra, que recebeu telas, calhas e 96 painéis de energia solar. O sistema de energia solar fotovoltaica produz 31 kwp (kilo-Watt-pico), que pode abastecer até 28 casas populares.
Dados informados na época afirmavam que a escola gastava cerca de R$ 3 mil por mês e, com o sistema, deve cair para R$ 400, somando a cobrança mínima feita pela Energisa e outras taxas de consumo.
Fonte: Mayara Bueno / Campo Grandes News
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