União vai liberar R$ 105 milhões para Rio Taquari e recuperação em Bonito
Mato Grosso do Sul terá R$ 100 milhões do Ministério do Meio Ambiente para iniciar a recuperação do Rio Taquari e R$ 5 milhões da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste) para obras na região da bacia do Rio da Prata, em Bonito. O anúncio foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante agenda no Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) nesta manhã, Dia Nacional do Meio Ambiente.
Reinaldo revelou que esteve no fim de semana com o ministro Ricardo Salles, que veio ao Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal, para encontro com ambientalista e fazendeiros. Na reunião, o chefe da pasta de Meio Ambiente prometeu assinar hoje aporte de recursos para a recuperação de bacias do Araguaia, Parnaíba, São Francisco e Taquari.
Para o rio que banha o norte de Mato Grosso do Sul, que sofre com o assereamento, o ministro se comprometeu com a liberação de R$ 100 milhões provenientes do arrecadado com multa ambientais para o início da recuperação, segundo Reinaldo.
Em janeiro, Reinaldo e Salles discutiram em Brasília o projeto de recuperação do Taquari e a expectativa do governo é conseguir no total R$ 6 bilhões para intervenções tanto no Alto Taquari, na região de Coxim, como no Baixo, no Pantanal de Corumbá. O trabalhos são de recuperação de solo e mata ciliar, dragagem do leito e ações ambientais.
“Queremos inclusive recuperar a navegabilidade do rio”, disse o governador ao anunciar a liberação do recurso.
No fim de semana, Salles também sobrevoou as regiões dos rios Formoso e da Prata, em Bonito e Jardim, a fim de conhecer as origens do turvamento das águas dos chamados rios cênicos, e também teria se comprometido a buscar soluções para preservação.
Nesta quarta-feira, contudo, o governo revelou a vinda de R$ 5 milhões da Sudeco, órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, para a compra de maquinário para obras de recuperação do solo e estradas vicinais em microbacias da região. As intervenções devem ajudar no “carregamento” de terra para os rios que durante o período de chuvas foram tomados por lama.
Fonte: Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha / Campo Grandes News
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