Ataque de pistoleiros mata integrante da quadrilha de Pavão e deixa 2 feridos

Vítima do crime seria integrante do clã do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão
02/02/2019 10:22 Mundo
Foto: Reprodução
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Mais um ataque na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai terminou com a morte de Héctor Gustavo Fariña Argaña, de 25 anos, integrante do clã do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, na madrugada deste sábado (2). Outras duas pessoas ficaram feridas durante o crime.

O ataque aconteceu na primeira hora do dia em uma casa do bairro Santo Antônio, em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com Ponta Porã. A vítima estava em frente ao endereço com o amigo, Abel Ortega Roman, de 52 anos, e o segurança Milciadez Gabriel Recalde, de 36, quando os pistoleiros chegaram em duas motocicletas.

Segundo testemunhas, ao perceber o ataque, Milciadez reagiu e também atirou contra os suspeitos, mas acabou baleado. Os tiros mataram Héctor no local, feriram Abel Ortega no braço e na perna e o segurança no peito. Os dois foram socorridos por voluntário do Corpo de Bombeiros para o Hospital Regional da cidade.

Conforme o site Porã News, o segurança está internado em estado grave. No local do crime, investigadores da Divisão de Homicídios e da polícia técnica encontraram 18 cápsulas de pistola 9 milímetros.

Héctor Gustavo seria integrantes do clã de Jarvis Gimenes Pavão. Ele foi um dos 11 presos pela Polícia Federal no dia 7 de dezembro do ano passado com arsenal, celulares, carros e dinheiro, na casa do ex-vereador de Ponta Porã e tio do narcotraficante, Chico Gimenez –executado dentro de casa no dia 17 deste mês.

Com o grupo foram apreendidos seis pistolas, um revólver, 400 munições, 27 celulares, oito carros, sendo quatro blindados, e 54.700 dólares em dinheiro. Na época, policiais da fronteira afirmaram que com o tio de Pavão e outras oito pessoas, Héctor preparava um ataque ao traficante brasileiro Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”.

Liberado – Após o flagrante, Héctor ficou preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) por 12 dias, mas conseguiu um habeas corpus e foi liberado no dia 19 de dezembro.

Além dele e do ex-vereador Chico Gimenez, foram presos o sobrinho de Pavão, identificado como Jonathan Gimenez Grance, Carlito Gonçalves Miranda, Marcelo Jarcem de Oliveira, Eudes Antonio Goncalves Araújo, Ronny Ayala Benitez e Cícero Novais da Silva, além dos paraguaios Alan Baez Gonzalez, Riky Javier Baez Gonzalez e Rosalino Baez.

Um das principais linhas de investigação é que o crime tenha sido encomendado por “Minotauro”. Ex-membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), com quem ainda mantém aliança, Sergio Quintiliano Neto teria ordenado a morte de todos os aliados e parentes de Pavão para aniquilar a estrutura do rival e controlar sozinho o crime na fronteira.

Fonte: Geisy Garnes e Helio de Freitas, de Dourados / Campo Grandes News

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