Bebê sobrevive ao ser resgatado oito minutos depois de cair em piscina

05/01/2017 02:33 Mundo
Bebê sobreviveu após cair em piscina - Foto: Divulgação
Bebê sobreviveu após cair em piscina - Foto: Divulgação

Uma semana depois de ter completado o primeiro ano de vida, José Antônio Prando Damasceno caiu na piscina e ficou oito minutos boiando. O fato aconteceu na área central de Sidrolândia e o bebê foi resgatado pela mãe e encaminhado ao hospital da cidade, onde "ressuscitou" através das mãos de duas enfermeiras.

Na manhã do dia 31 de dezembro de 2016, Dhienyfer Prando, de 19 anos, saiu com a avó do bebê e deixou a criança com o avô (materno), em entrevista ao portal Correio do Estado ela explicou como ocorreu o caso.

"Fui ao mercado com minha mãe, ele [José Antônio] ficou com meu pai e com o pessoal que estava em casa. Ele ficou brincando na sala, a porta de vidro que fica no fundo e dá acesso a piscina, estava fechada. Ele levantou, abriu a porta e foi buscar as bolinhas coloridas que estavam dentro da piscina", relatou.

Conforme Dhienyfer, ao chegar da rua foi logo perguntando pelo filho. "Quando vi e ele estava na piscina boiando. Pulei e peguei ele. Ele já estava roxo, gelado e sem batimento cardíaco. Daí já não me lembro de mais nada", contou.

Após ser retirado da água sem vida, o pai da jovem fez os primeiros socorros em casa mesmo. "Meu filho não regia. Então pegamos o carro e levamos para hospital de Sidrolândia - Sociedade Beneficente Elmira Silvério Barbosa . Lá, escutei os médicos falarem que ele já não tinha mais batimento", explicou ao portal.

Duas enfermeiras que estavam de plantão naquele dia e naquele horário atenderam a ocorrência e não desistiram de tentar trazer o bebê de volta a vida e depois de 10 minutos a criança chorou.

Logo depois do choro, José Antônio sofreu a primeira crise de convulsão, mas vivo e no oxigênio o bebê foi encaminhado como vaga zero para a Santa Casa de Campo Grande. Chegando no hospital ele teve a segunda convulsão, foi entubado e internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

Como José Antônio permaneceu mais de oito minutos na piscina, o medo era de que ficassem sequelas. "Nesse momento a médica chamou eu e meu pai e disse que naquela noite ele tinha que reagir, senão ele ficaria com sequelas. Em menos de 15h o hospital me ligou". Eram por volta de 3h quando Dhienyfer recebeu a ligação do hospital dizendo que o filho havia acordado e chamado pela mãe.

Exames como eletrocardiograma e tomografia apontaram que a criança não ficou com sequelas.

Fonte: Dourados News

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