Bombardeios deixam 59 mortos na província síria de Aleppo
Homem carrega criança que ficou ferida em ataque em Aleppo, no domingo (05). Foto: George Ourfalian/AFP
Pelo menos 59 pessoas morreram no domingo (5) em bombardeios do regime sírio e de facções islamitas e rebeldes na cidade setentrional síria de Aleppo e outras populações da província, informou nesta segunda-feira (6) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG, que no domingo informou sobre a morte de pelo menos 32 pessoas, entre elas uma mulher e três menores, em bombardeios da aviação síria em vários bairros na cidade setentrional de Aleppo, elevou nesta segunda o número de vítimas mortais nesta zona para 37.
Os bombardeios foram lançados por caças e helicópteros sírios contra os bairros de Al Qataryi, Karam al Jabal, Yesr al Hajj, Al Maiser, Al Zabdiya e a zona de Castilo, sob o controle dos rebeldes.
Além disso, um ex-combatente, sua mulher e seus três filhos morreram em um ataque aéreo no povoado de Kafer Halab, três pessoas morreram na cidade de Haritan e outros três civis perderam a vida em uma incursão aérea contra Dara Aza.
Por outro lado, dez cidadãos morreram pelo impacto de obuses de morteiro lançados por rebeldes e grupos islamitas armados contra os bairros de Aleppo de Al Muhafaza, Suleimaniya, Al Telala, al Yamiliya, Nazla Nasiskan e outras zonas controladas pelo regime.
O Observatório também contabilizou a morte de outro civil atingido por um franco-atirador no bairro de Al Ramusa, controlado também pelas forças leais a Damasco.
Desde 22 de abril, o número de mortos registrados em Aleppo devido à troca de bombardeios entre rebeldes, forças islamitas e forças pró-governo supera 500.
Desde 2012, o regime sírio controla os bairros ocidentais de Aleppo e as facções rebeldes e islamitas controlam a parte oriental.
Apesar das tréguas declaradas em Aleppo com a mediação internacional dos Estados Unidos e Rússia, a violência se recrudesceu nas passadas semanas na cidade, a segunda mais importante da Síria, e em toda a província.
Fonte: Agência EFE
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