Ministro vê PCC debilitado no Paraguai, mas teme guerra com outras facções
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Levi Adriani Felício, um dos principais fornecedores do PCC, no momento em que era expulso do Paraguai, no dia 15 (Foto: Senad)
A prisão dos principais chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai enfraqueceu a facção criminosa brasileira naquele país, afirma o ministro-chefe da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) Arnaldo Giuzzio. O mais recente baque na estrutura mantida pela quadrilha nascida nos presídios paulistas foi a prisão de Levi Adriani Felício, 52, no dia 14 deste mês.
Levi foi apontado como o maior fornecedor de drogas e armas para o PCC, mas que também fazia negócios com o Comando Vermelho, facção carioca em guerra com a quadrilha paulista.
Em entrevista nesta terça-feira (29) à rádio Monumental 1080 AM, Arnaldo Giuzzio disse que a maioria dos chefes do PCC no Paraguai foi presa ou morreu em confrontos dentro dos presídios.
Entretanto, o ministro admite que o Paraguai ainda é visto como “paraíso” para as quadrilhas brasileiras e disse que se o PCC se estabelecer de vez no país vizinho vai “gerar uma guerra aberta” com grupos criminosos locais. “Mas esse não será o momento, porque as circunstâncias não os favorecem”.
Ontem (28), o Ministério Público do Paraguai com apoio da Senad prendeu 21 oficiais, suboficiais e agentes da Polícia Nacional do Paraguai acusados de receber dinheiro para proteger Levi Felício.
A maioria dos policiais atuava em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Embora tenha sido preso na capital Asunción, Levi tinha como base a Linha Internacional entre Amambay e Mato Grosso do Sul.
Fonte: Helio de Freitas, de Dourados / Campo Grandes News
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