Pelo 7º dia, bombardeios em Guta Oriental, na Síria, deixam mortos
Grupo ativista contra o governo sírio divulgou foto de ataque aéreo em Guta Oriental, na sexta-feira (23) (Foto: Ghouta Media Center via AP)
Pelo sétimo dia consecutivo, ataques aéreos do regime sírio em Guta Oriental, nos arredores de Damasco, deixaram mortos. Neste sábado (24), o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) contabilizou 21 civis mortos. Mais de 400 pessoas morreram na região desde domingo (18).
Entre segunda (19) e terça (20), ataques deixaram 250 civis mortos – entre eles 58 crianças - balanço de vítimas recorde em apenas 48 horas desde 2013.
Entenda a crise na região
A expectativa é a de que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vote ainda neste sábado um cessar-fogo de 30 dias no país. A pausa nos bombardeios permitiriam a entrada de ajuda humanitária e a retirada de feridos.
Na terça-feira (20), o coordenador da ONU para a Ajuda Humanitária na Síria, Panos Moumtzis, fez um apelo para que os ataques parassem. "É imperativo pôr fim imediatamente a este sofrimento humano insensato", afirmou Moumtzis em um comunicado.
Guta Oriental é um antigo destino de viagens de final de semana para os moradores da capital síria, Damasco, e atualmente um dos últimos redutos de rebeldes que lutam contra o regime do ditador Bashar Al-Assad.
O cerco a Guta Oriental teve início em 2013, dois anos depois de explodir a guerra na Síria. Nesta região, de cerca de 100 quilômetros quadrados, 400 mil pessoas vivem cercados por forças pró-Damasco.
Apesar de ser isolada e bombardeada há anos, desde o último domingo Guta Oriental é alvo de uma nova campanha aérea lançada pelo regime de Assad e seu aliado, a Rússia.
Fonte: Por G1 / G1
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