Sobrinho de Pavão sai ileso de atentado a camionete na Fronteira; criança ficou ferida
O sobrinho do narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenes Pavão era um dos quatro ocupantes da camionete blindada, crivada com diversos disparos de metralhadora e fuzil, na terça-feira (04) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha com Ponta Porã.
Além de Pedro Chimenes, sobrinho de Pavão, no carro ainda estariam outro três ocupantes, dois deles identificados como Carmelo Escobar e Edward Martinez. Eles teriam tido apenas escoriações leves, devido aos estilhaços das balas, mas um menino de apenas 9 anos teria ficado gravemente ferido.
Conforme o site Ultima Hora, a criança estava em um veículo que passava próximo a camionete na hora do atentado. Após o atentado, Jonathan Chimenes, outro sobrinho do narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, tentou forçar a abertura do carro atacado a tiros para retirar os ocupantes, mas a polícia o impediu.
Atentando – O veículo seguia por rua do Bairro Guarani a poucos metros do estádio Río Parapití, onde amanhã será disputada a final da Copa Paraguaia de Futebol. Devido aos tiros os pneus da camionete foram furados, fazendo com que o veículo parasse no meio da rua, interditando o tráfego e atraindo a atenção de dezenas de moradores.
Conforme testemunhas os atiradores estavam em dois veículos, um deles um utilitário modelo Toyota Fortuner, branco. Os disparos teriam sido de fuzis e metralhadoras AK 47.
Jarvis Pavão - Apontado pela polícia como um dos maiores fornecedores de cocaína do Brasil, o narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, cumpri pena de 17 anos e 8 meses de prisão no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
No período em que esteve preso no Paraguai, mesmo atrás das grades continuou controlando sua rede de tráfico de cocaína para o Brasil e já até foi comparado ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar pela forma como assumiu o controle de importantes rotas de cocaína e por construir um apartamento de luxo dentro de um presídio de segurança máxima em Assunção.
Fonte: Adriano Fernandes e Helio de Freitas / Campo Grandes News
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