'A verdade vai aparecer', diz esposa de professor de judô suspeito de estuprar indígena de 15 anos em MS

Mulher disse que versão da família da suposta vítima é mentirosa e que ela não vai mais dar declarações, respeitando a orientação de advogados.
29/01/2020 10:47 Policial
Foto: Reprodução
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A esposa do professor de judô, de 31 anos, suspeito de estuprar uma indígena de 15 anos, em Dourados, na região sul do estado, alegou que a denúncia dos pais da suposta vítima é mentirosa. Ainda conforme a mulher, advogados a orientaram a não dar nenhuma declaração no momento, bem como o marido.

"A versão [da família da adolescente] é mentirosa, se isso tivesse acontecido ele estaria preso e nem suspenso somente por 30 dias. A verdade vai aparecer. No mais, vamos seguir a orientação dos advogados e não vamos falar mais nada", disse a esposa.

Entenda o caso

Denúncia de estupro feita pelos pais da estudante de 15 anos, que praticava judô em Dourados, levou a federação da modalidade a suspender o professor da suposta vítima. O documento é válido por 30 dias.

Conforme a denúncia, o crime teria ocorrido em novembro de 2019 durante viagens, no interior de um veículo e também na academia do professor, de 31 anos, em Dourados. Ela praticava judô no local desde os 9 anos de idade, segundo testemunhas. Em seguida a descoberta do suposto abuso sexual, a vítima se mudou com a família de estado.

Poucos dias depois um boletim de ocorrência com a denúncia foi feito em Colíder, no Mato Grosso, onde atualmente residem os pais da adolescente.

"Existe aqui um boletim de ocorrência registrado pelos pais da menina e, como se trata de crimes sexuais, não serão divulgados detalhes. Vou intimar os pais para depoimento e, em seguida, encaminhar tudo para a Polícia Civil de Dourados", afirmou ao G1 o delegado titular de Colíder, Eugênio Rudy.

Por parte da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul, o presidente da entidade, José Ovídio Duarte Silva, diz que a suspensão das atividades do professor foi necessária para averiguar a denúncia.

"Houve a instauração de uma comissão de investigação, em sigilo, com prazo determinado para levantar toda a situação e encaminhar para confederação e a justiça esportiva.", explicou.

Fonte: G1 MS

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