Após perder casa em incêndio, casal recebe cobrança dos bombeiros nos EUA
Um casal do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, ficou desabrigado recentemente após a casa em que viviam ser destruída por um incêndio ocorrido no dia 12 de agosto deste ano. Ainda assim, eles receberam uma multa de cerca de R$ 46 mil de um corpo de bombeiros privatizado, conhecido como Metro Rural.
Justin Purcell e sua mulher, Kasia Purcell, estavam na casa de parentes quando o incêndio começou. Um vizinho avisou sobre o fogo e o casal levou 45 minutos para chegar à casa. Mesmo com o trabalho dos bombeiros, nada foi salvo — a causa do incêndio ainda é desconhecida.
Segundo o jornal The Huffington Post, no dia 27 de agosto, o casal recebeu uma notificação cobrando a dívida, que inclui encargos com o caminhão utilizado na data do incêndio e uma taxa por cada hora trabalhada pelos bombeiros.
Purcell ficou sem entender o motivo da cobrança, considerando que eles e outros moradores pagam impostos que ajudam a financiar o trabalho de bombeiros voluntários.
A companhia de seguros contratada pelo casal explicou que a cobrança foi feita por se tratar de uma empresa privada de combate a incêndio.
Colin Williams, representante da Metro Rural, justificou os encargos dizendo que a família de Purcell optou por não pagar pelos serviços diretos da empresa mensalmente, ao contrário de outros moradores. De acordo com ele, uma assinatura anual da Metro Rural custaria cerca de R$ 671 (US$ 290)
O casal afirma que teria pago pelo plano se soubessem que ele existia.
De acordo com a Fox News, os moradores do local não tinham conhecimento sobre a assinatura da empresa Metro Rural.
Uma vizinha relatou ainda que, após o ocorrido com o casal Purcell, ela e outras pessoas receberam notificações da empresa informando que eles não possuíam cobertura contra incêndio e aconselhando a assinatura do serviço.
Purcell ainda acusa a empresa de não ter sido a responsável pela extinção do fogo em sua casa — já que os bombeiros da empresa chegaram após parte do fogo já ter sido controlado — e por não ter informado que o serviço seria cobrado.
Outra suspeita que cerca a empresa é o fato de que ela entrou com pedido de falência recentemente. Em e-mail enviado ao jornal Huffington Post, o representante da companhia pediu para que este assunto não fosse citado na publicação.
Purcell e sua mulher ainda estão discutindo quais medidas tomar sobre o ocorrido.
Fonte: R7
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