Camionete onde filho de PM foi morto na Capital é periciada e levada para o Garras
A camionete S10 onde Matheus Xavier, de 20 anos, foi alvo de atiradores, no começo desta noite (09), passou por uma perícia preliminar no pronto socorro da Santa Casa de Campo Grande. O veículo foi deixado no local pelo pai da vítima, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, depois que ele levou o filho ferido para a unidade.
Esta noite (09) após fazerem os levantamentos na residência onde pai e filho foram surpreendidos pelos atirados, na Rua Antônio da Silva Vendas, no Jardim Bela Vista, os peritos também foram até o hospital.
Na lataria da S10 foram encontrados pelos menos 6 perfurações, mas os vidros do carro também foram estilhaçados pelos disparos. Nas portas também ficaram marcas de sangue da vítima. O veículo foi mantido sob escolta da Polícia Militar até a chegada de um guincho, que o encaminhou para o pátio do Garras (Garras (Delegacia Especializa de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro). Uma perícia mais minuciosa deve ser realizada na camionete, nos próximos dias.
Atentado - Matheus estava retirando a S10 para que o seu pai saísse em um Ford Ka, que estava estacionado na frente da camionete na garagem, quando dois suspeitos em um veículo UP chegaram no endereço. Um deles desceu atirando enquanto o outro ficou no veículo e em seguida eles fugiram. O Ford Ka era da vítima, o que levanta a suspeita de que o real alvo dos criminosos era o pai, que deveria estar na camionete.
No local do atentado foram encontrados 7 cápsulas de fuzil calibre 762, mas o número de disparos pode ser maior. A camionete onde estava a vítima também foi crivada de tiros. Desesperado, o policial ainda seguiu com o filho no mesmo veículo para a Santa Casa de Campo Grande. No trajeto ele chegou a abordar uma equipe do Corpo de Bombeiros no cruzamento da Rua 13 de Junho com a Avenida Mato Grosso, no Centro, mas a vítima chegou ao hospital sem vida.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, mas deve ser investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).
Os suspeitos do crime ainda não foram encontrados.
Jogatina - Paulo Roberto Teixeira Xavier foi preso em 2009, durante Operação Las Vegas, realizada pela Polícia Federal e Polícia Militar. A ação foi resultado de investigação sobre jogatina, com exploração de caça-níqueis em Mato Grosso do Sul, e ramificações na Bolívia.
Acabou condenado a 7 anos de prisão regime fechado por falsidade ideológica, por manter um estabelecimento comercial, o que é proibido para oficial e corrupção passiva. Em 2011 ele conseguiu Habeas Corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e 4 anos depois foi preso no Maranhão, por porte ilegal de armas. Em 2017 ele acabou reformado pela PM.
Fonte: Adriano Fernandes e Alana tela / Campo Grandes News
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