Delegado afirma que morte de bebê é o crime mais cruel que já investigou na carreira (ouça a entrevi

01/10/2013 19:43 Policial
Delegado Adilson Stiguivitis (à esq.) disse que de acordo com testemunhas José Fernandes de Freitas (à dir.) já agredia a criança há vários dias. Foto
Delegado Adilson Stiguivitis (à esq.) disse que de acordo com testemunhas José Fernandes de Freitas (à dir.) já agredia a criança há vários dias. Foto

O delegado da Polícia Civil, Adilson Stiguivitis, responsável pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais), em entrevista à 94FM na manhã desta terça-feira (01), disse que o autor das agressões que culminaram na morte do bebê de cinco meses, deve ser indiciado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e por tortura. Stiguivitis disse também que este é o crime mais cruel que já presenciou em seus sete anos de carreira policial.

“Uma pessoa que comete uma agressão dessas, contra um bebê de cinco meses não tem escrúpulos e não deve ficar em liberdade, por isso esperamos que haja justiça. Ele se aproveitou da fragilidade de um ser que não pode falar e nem se defender”, disse.

Conforme o delegado, as agressões ao bebê já ocorriam há vários dias. Testemunhas relataram à polícia Freitas é quem “cuidava” da criança da colega de trabalho e também do seu filho de seis meses. A mãe da criança morava de favor na casa do agressor. Ele ficava com os bebês enquanto as mulheres trabalhavam como cuidadoras de veículos nos arredores do Shopping Avenida Center.

Stiguivitis disse também que as testemunhas relataram que Freitas torturava a criança, com tapas, mordidas e sufocamentos. “Pelo que dizem as testemunhas ele se irritava com o choro da criança e passava a agredí-la”, complementou.

Segundo o delegado, a mãe da criança alegou que sabia das atrocidades e que numa das ocasiões tentou defender a criança, mas se calou ao ser agredida e ameaçada por Freitas. “Por este motivo eu possivelmente foi indiciar a mãe por omissão”, disse.

O SIG pede para que a população não se omita diante das injustiças e entre em contato o quanto antes. A Polícia Civil garante o anonimato dos denunciantes através do telefone (67) 3411-8080.

Ouça a entrevista:

Fonte: 94 fm

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