“Empresa” de preso que vendia drogas em vários estados é fechada pela polícia
Em investigação que começou há seis meses a polícia fechou ontem (18) uma suposta “empresa” comandada por um presidiário que atuava em Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Nordeste. A logística envolvia gerente, frota própria e um preparador dos veículos que levaria as drogas. Todo o esquema era pra alcançar o mercado nordestino que paga dez vezes mais pelos entorpecentes.
Conforme informações do site Campo grande News, o delegado Jorge Antônio Cheim Pires, o quilo de maconha custa em média R$ 80 em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai. O delegado da Cord (Coordenação de Repressão às Drogas), do Distrito Federal, veio a Campo Grande para a operação, batizada de Tártaro. No país vizinho, a Bolívia, a pasta-base de cocaína tem o quilo avaliado em 4,5 mil dólares. Segundo ele os traficantes fazem consórcio.
O esquema todo era chefiado por Clodoaldo Antônio Felipe, 38, preso em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiás. Ele cumpre pena por tráfico. De acordo com o delegado da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) de Campo Grande, João Paulo Sartori, ontem (18) foi apreendido um caminhão com 400 quilos de maconha em Ponta Porã. A carga era de ração, mas a boleia tinha o teto e a parte traseira do banco recheadas de drogas.
Um morador em Ponta Porã, identificado como Gilberto Demdinski, funileiro de 44 anos, foi preso e é acusado de preparar as modificações nos caminhões para o transporte do entorpecente. Ele também atuaria na escolta do carregamento dentro do estado. O destino de quase meia tonelada era Maceió –AL.
Em Ponta Porã, também foi presa Joselaine Gomes Lourenço, (34), que é apontada como gerente da quadrilha, atuando na compra e venda da droga, ela é moradora de Aparecida de Goiânia. Ainda nesta operação foi preso Welson Iedo Lamonier Liares, (34), que dirigia o caminhão apreendido.
Já em Goiânia, foi preso Adersi Divino do Carmo. Negociador na compra dos caminhões utilizados no tráfico. A estratégia era caminhões com motoristas diferentes. Há um mês, em Sidrolândia, dois integrantes da quadrilha foram presos com 20 kg de pasta-base de cocaína e há dez dias a polícia apreendeu uma tonelada de maconha em Goiás.
Fonte: Dourados News
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