Força Aérea vai instalar radares em MS para fiscalizar região de fronteira

Equipamentos serão instalados em Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho, ampliando área de vigilância
23/01/2019 07:33 Policial
Radar fabricado por empresa francesa será instalado em MS (Foto/Divulgação)
Radar fabricado por empresa francesa será instalado em MS (Foto/Divulgação)

Três municípios de Mato Grosso do Sul, na fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia, vão receber novos radares de vigilância, modernização do sistema que faz parte de estratégia de fiscalização da FAB (Força Aérea Brasileira). A medida, de acordo com a FAB, irá ampliar a área de cobertura dos equipamentos na região.

Os aparelhos foram comprados pela Ciscea (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo), ainda sem data definida para implantação. Os equipamentos permitem controle do espaço aéreo regular e detecção de aeronaves clandestinas.

Serão instalados radares LP23SST-NG, de função militar, em Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho, todos para vigilância em grande área do espaço aéreo. Segundo dados da Ciscea, equipamentos de rota primários são capazes de conseguir informações como posicionamento da aeronave, porém, sem detalhamento, neste caso, chamado pela FAB de vigilância independente não cooperativa.

Na rota secundária, a posição é determinada em terra, a partir de dados transmitidos pelo transponder, como identificação e altitude, chamada de vigilância independente cooperativa.

Os equipamentos também serão utilizados em Canguçu (RS) e Gama (DF), em substituição aos radares tridimensionais TRS2230, que operam desde a década de 1980. Em dezembro, testes foram realizados no município gaúcho. A modernização também será feita em Santiago (RS), Catanduvas (PR) e Jaraguari (MS).

O radar LP23SSTNG foi desenvolvido pela empresa brasileira Omnisys (subsidiária da Thales no Brasil) e da Thales Air Systems, na França, sendo considerado um dos mais avançados do mundo. É sistema que oferece opções de rastreamento de alvos rápidos e lentos, como helicópteros.

Fonte: Silvia Frias / Campo Grandes News

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