Gaeco tem alvo na Máxima e vai a presídios de Dourados e Ponta Porã
Entrada do presídio de segurança máxima da Capital; pelo local, quase nenhuma movimentação neste início de manhã (Foto: Bruna Pasche)
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) está nas ruas de Campo Grande, em ao menos mais duas cidades do interior de Mato Grosso do Sul e em outros estados numa operação realizada em presídios. Uma das equipes está no Estabelecimento Penal Jari Ferreira de Carvalho, do presídio de segurança máxima da Capital.
A “tropa de elite” do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também está na PED (Presídio Estadual de Dourados) e no Estabelecimento Penal Masculino Ricardo Brandão, em Ponta Porã.
Por meio da assessoria de imprensa, o Gaeco informou apenas que cumpre 48 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. A operação tem apoio da PM (Polícia Militar) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Mais nenhum detalhe foi divulgado.
O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Aud de Oliveira Chaves, não informou o motivo da operação. Disse apenas que a força-tarefa tem alvos específicos dentro das unidades penais e que houve planejamento junto com a agência para o cumprimento dos mandados. “Não tenho e nem posso divulgar mais detalhes”, disse.
Na frente da Máxima, quase não há movimentação.
Presídios na mira - Em janeiro deste ano, a Operação Themis cumpriu mandados de busca e apreensão em celas de presídios de Campo Grande e Ponta Porã e ainda no Batalhão da PM (Polícia Militar) de Três Lagoas, além das casas e locais de trabalho dos envolvidos.
Segundo o Gaeco, a operação foi deflagrada para apurar a prática dos crimes de organização criminosa, coação no curso do processo, violação de sigilo, associação para o tráfico e tráfico de drogas.
Durante a ação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão nos municípios de Três Lagoas, Campo Grande e Ponta Porã.
Matéria alterada às 7h46 para acréscimo de informações.
Fonte: Anahi Zurutuza e Viviane Oliveira / Campo Grandes News
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