Garoto de 14 anos “viciado” em videogame mata a tia a facadas e diz que sofria bullying
Um adolescente de 14 anos matou a própria tia a facadas na noite de quarta-feira (5) na casa da família, no bairro Hauer, em Curitiba. Vizinhos ouviram gritos de socorro e se aglomeraram em frente à casa para ver o que acontecia.
O garoto só parou quando um vizinho, que é soldado do BOPE, invadiu a residência. A tia estava gravemente ferida e o adolescente só disse que a esfaqueou porque vinha sofrendo bullying dos colegas por namorar uma garota considerada feia. No vídeo game estava o jogo GTA, conhecido pela violência extrema.
O crime aconteceu durante a madrugada no sobrado da família de classe média, localizado Rua Professora Maria de Assumpção. Ali moravam a bancária Josineire Oliveira Zieben, 43 anos, o marido, que também trabalha em um banco e está em viagem a trabalho em Londres, e o sobrinho de 14 anos, que veio do interior para estudar em Curitiba.
Os vizinhos ouviram muitos gritos e correram para saber o que estava acontecendo. Um soldado do BOPE tentou chamar a atenção de algum morador e o adolescente saiu na janela para ver o que acontecia. Olhou e voltou para dentro. Os gritos recomeçaram. Foi então que o policial resolveu entrar. Dentro encontrou uma cena trágica: a tia toda ensaguentada e o sobrinho ao lado com uma faca.
De acordo com a Banda B, Josineire recebeu mais de 30 facadas no rosto, pescoço, braços e peito. O Siate foi acionado e ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu e morreu. O adolescente, de forma fria, apenas disse que já pensava em matar a tia há uma semana e planejou tudo. Ele esperou a tia dormir e, por volta das 2 horas, entrou no quarto e começou a esfaqueá-la.
Vizinhos disseram que ele parecia ser um jovem calmo e não havia grandes brigas na residência. Todos estavam chocados. Amigos do garoto falaram que ele passava o dia jogando GTA no vídeo game. O jogo simula situações reais em que os protagonistas cometem crimes, matam e ganham dinheiro para isso.
O adolescente foi apreendido e está na Delegacia do Adolescente. Ele veio à capital há cinco anos para estudar. É aluno do Colégio Militar de Curitiba.
Fonte: CGN
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