Governo diz que PM do RJ não parou, mas situação preocupa

11/02/2017 02:26 Policial
Manifestação de familiares de PMs na frente do 4º Batalhão, em Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Manifestação de familiares de PMs na frente do 4º Batalhão, em Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O Secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, informou durante coletiva de imprensa no Centro do Rio na noite desta sexta-feira (10) que outras corporações, como a Polícia Civil e Guardas Municipais de municípios da Baixada e de Niterói, colocaram seus efetivos a disposição para ajudar em rondas durante eventuais carências de patrulhamento durante manifestações em batalhões da PM do Rio.

De acordo com o secretário, as prefeituras de Niterói e de Duque de Caxias também ofereceram ajuda para o abastecimento de viaturas da Polícia Militar. Sá afirma que o policiamento cobriu todos os lugares do Rio, apesar de um prejuízo de 5% a 10% no total de policiais. O secretário pediu para que boatos não sejam repassados. "Isso causa um pânico que não interessa ninguém', afirmou.

"A Polícia Civil já está fazendo rondas em diversos pontos da cidade e do estado. Os prefeitos de Niterói, Rodrigo Neves, e de Caxias, Washington Reis, colocaram suas guardas municipais à disposição na forma que precisar. Além disso, também já conversei com o ministro da Justiça, Raul Jungmann, que também colocou as Forças Armadas à disposição", disse o secretário.

Ele também agradeceu aos PMs que trabalharam nesta sexta. "Posso dizer que a polícia não parou , não vai parar e tenho apoios importantes para proteger a sociedade" , acrescentou o secretário.

Sá admitiu que o Rio não viveu um dia de normalidade - segundo ele, houve algum acréscimo em ligações para o 190 relatando roubos de rua. Ele afirmou, entretanto, que isso não quer dizer que as denúncias serão convertidas em registros de ocorrência.

"Numa situação como essa é claro que o Rio de Janeiro não pode viver uma situação normal. Mas quero lembrar do que aconteceu no Espírito Santo. Embora seja legítimo reivindicar quero lembrar que a polícia e a última barreira antes da barbarie", afirmou.

Atos em 30 Batalhões
Ao longo do Rio, parentes de policiais fizeram atos perto de 30 batalhões da PM do Rio (veja a relação abaixo). A PM tem 100 unidades no Estado. Os manifestantes reivindicam o pagamento do 13º salário atrasado e adicionais de Regime Adicional de Serviço (RAS) e produtividade, entre outras solicitações. Em alguns dos batalhões, chegaram a acontecer bloqueios na entrada e saída de agentes, mas as áreas de patrulhamento continuaram cobertas ao longo do dia.

Agentes informaram ao G1 que a troca de plantão, prevista para o fim da tarde, aconteceu nas ruas na maioria dos batalhões. Entretanto, em alguns batalhões, como o 23º BPM (Leblon) e 6 º BPM (Tijuca), agentes eram impedidos de sair. No Batalhão de Choque, como mostrou o RJTV, os PMs conseguiam entrar e sair, mas apenas a pé.

O funcionamento de transportes e comércio foi normal na maior parte da cidade. Segundo a Secretaria de Segurança, entretanto, não há registros significativos em termos de ocorrências. Houve registros de assaltos a comerciantes no Rocha e em Bonsucesso e um arrastão na Linha Vermelha, na altura de São Cristóvão.

 

Fonte: Do G1

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