Homem simula sequestro para enganar mãe e acaba preso em Fátima do Sul
Homem foi preso após simular sequestro e pedir R$ 10 mil para a própria mãe para ser liberto, em Caarapó (MS). - Crédito: Divulgação/Polícia Civil
Uma mulher de 41 anos procurou a polícia nesta terça-feira, dia 15 de janeiro, depois de receber ligações do próprio filho pedindo dinheiro para ser resgatado porque teria sido sequestrado. De acordo com a polícia, ele dizia que estava sendo ameaçado e que os supostos sequestrados queriam R$ 10 mil para libertá-lo.
Segundo a polícia, a mãe do jovem de 22 anos, fez um boletim de ocorrência no dia 2 de janeiro para comunicar o desaparecimento do filho, em Caarapó, cidade localizada na região Sul do Estado. Na última segunda (14), ela começou a receber várias ligações do rapaz pedindo ajuda.
De acordo com o delegado Bruno Humelino, da cidade de Fátima do Sul, foi um trabalho em conjunto com a polícia de Caarapó que descobriu a farsa e prendeu o jovem na tarde desta quarta-feira (16).
Em conversa com o delegado de Caarapó, Anézio Andrade, a mãe do suspeito disse que estava em contato com o filho e conseguiu negociar com os supostos sequestradores. Ela informou que o valor do resgate teria caído para R$ 7 mil. A mãe estava disposta a fazer o depósito, mas foi orientada a esperar.
"O delegado começou a desconfiar do caso, e por meio da conta bancária que o jovem passou para a mãe e pelas linhas telefônicas que ele usava para ligar, descobriram que os titulares eram da cidade de Fátima do Sul", explica ao portal G1, o delegado Bruno Humelino.
Os envolvidos foram ouvidos pela polícia e negaram envolvimento no caso. Um deles, um idoso de 70 anos, informou que o rapaz pediu o telefone algumas vezes para ligar para mãe que estava em Caarapó, a 89 km de Fátima do Sul. Os outros dois formavam um casal, sendo o homem o dono da linha telefônica e a mulher responsável pela conta. Todos foram liberados.
Segundo a polícia, o rapaz foi encontrado próximo a casa do idoso. O suspeito vai responder pelo crime de extorsão, com pena de 4 a 10 anos de detenção.
Fonte: Dourados News
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