Laudo aponta que brincadeira em escola não foi a causa da morte de criança em Dourados

24/06/2014 13:56 Policial
Montagem 94FM
Montagem 94FM

O laudo que diria se brincadeira em escola foi, ou não, responsável pela morte de Djonata Novaes da Silva, de 8 anos, já foi encaminhado a delegacia de Dourados. Foi atestado que o falecimento não teve relação com qualquer acontecimento dentro da instituição.

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No documento consta a morte por embolia pulmonar por uma trombose na perna devido à causas naturais. Segundo declaração do delegado Edmar Batistela, do 2º Distrito Policial, não ficou constatada nenhuma agressão ou outra evidência que possa relacionar um fato ocorrido na escola com a fatalidade.

O caso

Estudante da Escola Municipal Etalivio Penzo, no Parque das Nações II, Djonata Novaes da Silva, de 8 anos, faleceu no Hospital da Vida no dia 10 de maio, de embolia pulmonar e trombose nas pernas, conforme o atestado de óbito.

Segundo a mãe, Valdirene Novaes de Almeida, o menino chegou em casa depois da aula no dia 6, dizendo que estava cansado e reclamando de dores na perna. "Deixei meu filho alegre e contente na escola e voltei com uma criança triste".

Ao perguntar se aconteceu alguma coisa na escola, a criança teria dito que colegas teriam amarrado suas pernas e o arrastado pela quadra de areia. "Na madrugada ele acordou falando que doía muito, perguntei se tinha como esperar amanhecer para irmos ao posto de saúde e ele disse que sim, na quarta de manhã levei, ele foi medicado e liberado", explicou Valdirene.

A mãe contou à reportagem da 94FM que a dor não melhorou, foi então que ela retornou com o filho ao posto de saúde e recebeu o encaminhamento para o Hospital da Vida. "No hospital fizeram um raio X, medicaram, enfaixaram a perna dele e liberaram novamente", complemantou. Ela contou ainda que até este momento nenhum médico levantou a hipótese de uma trombose.

No dia 9, como a criança não havia apresentado melhor, a família o levou até o PAM (Pronto Atendimento Médico), onde a criança recebeu uma injeção de dipirona e retornou para casa. "Na sexta a dor sumiu e ele disse que a perna começou a formigar, dizia que não sentia ela. No sábado de manha ele estava mal, percebi que a perna e a barriga dele estavam roxas, corremos para o Hospital da Vida, mas ele não resistiu. O médico tentou reanimar mas não teve sucesso", explicou Valdirene emocionada.

Fonte: 94FM

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