Uma mãe veio da cidade de Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba (PR), denunciar na delegacia o desaparecimento de sua filha, Márcia da Costa Moreira, de 34 anos, moradora em Dourados há um ano. Elas não se falam há dois meses. A filha era amasiada com um homem identificado como Rafael, não encontrado pela polícia.

Maria Ribeiro, de 48 anos, chegou hoje em Dourados e disse à delegada Magali Leite Pascoal que sua filha Márcia residia com o filho de 13 anos e o amásio Rafael, no centro da cidade. O casal tinha uma pequena empresa que distribuía marmita na cidade.

Durante depoimento, Maria contou que telefonava para a filha e o telefone vivia desligado. Ela só ficou sabendo do desaparecimento de Márcia depois que recebeu de surpresa, em sua casa, o neto de 13 anos. O garoto, segundo ela, foi colocado num ônibus por uma mulher desconhecida com destino a casa da vó.

A delegada Magali também ouviu o filho de Márcia, que veio até a delegacia com a avó. O garoto informou que há aproximadamente 60 dias chegou da escola e não encontrou a mãe em casa. Relatou que o padrasto teria informado que Márcia estaria no hospital. Os dias se passaram e o garoto disse que cobrava a presença da mãe e, Rafael, alegado desta vez que teria encaminhado a mulher para Campo Grande, passar por cirurgia. Depois disso, segundo o garoto, Rafael disse que Márcia teria ido embora, para um lugar desconhecido.

A Polícia Civil fez diligências na casa do casal, no entanto, não encontrou Rafael, somente o pai dele, que está calado e não passou nenhuma informação. Ao checar a placa do carro de Márcia, os policiais identificaram que o veículo recebeu multa em Dourados no dia 24 de novembro, quando Márcia supostamente já teria ido embora de casa.

O veículo não está na residência do casal e Rafael teria deixado o local há aproximadamente uma semana, depois que o filho de Márcia foi encaminhado para o interior do Paraná.

A polícia não descarta nenhuma possibilidade sobre o sumiço de Márcia, inclusive de que ela possa estar morta. As investigações continuam.

Fonte: Dourados Agora