Médico que já atuou irregular em MS é preso acusado de liderar quadrilha de traficantes

21/12/2013 16:30 Policial
Foto: Diogo André/ TV Globo Maconha apreendida e levada para a Coordenação de Repressão às Drogas.
Foto: Diogo André/ TV Globo Maconha apreendida e levada para a Coordenação de Repressão às Drogas.

Um médico de 25 anos, recém-formado, foi preso, neste sábado (21), acusado de ser o líder de uma quadrilha de tráfico de drogas. A Polícia Civil do Distrito Federal localizou o criminoso depois de interceptar um carregamento de 1 tonelada de maconha que saiu de Mato Grosso do Sul para ser vendida na Capital Federal. O suspeito não teve a identidade revelada pela polícia. As informações são do G1 do Distrito Federal.

O delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil, Rodrigo Bonach, informou que o médico preso concluiu a graduação no Paraguai. Ele não fez exame de revalidação do diploma no Brasil e contou à polícia que chegou a clinicar em Ponta Porã (MS) usando a assinatura de outro médico.

“Verificamos que esse médico era o líder dessa associação criminosa. Ele que adquiria a droga na região fronteiriça de Mato Grosso do Sul, tratava de toda a logística para a remessa ao DF e aqui revendia para outros traficantes”, declarou Bonach.

De acordo com a polícia, o eixo do caminhão que carregava a droga quebrou. O veículo foi abandonado em Goiás, na rodovia BR-060. A polícia informou que foi até o local por já estar investigando o caso e monitorando o transporte da droga.

Segundo a polícia, o médico não possui passagem pela polícia. O outro suspeito preso tem passagem por latrocínio e corrupção de menores. Os dois serão indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte de armas. Também foram apreendidas duas armas com os suspeitos: uma pistola 380 e outra pistola calibre 9 milímetros. A polícia apreendeu, ainda, mais de 200 cartuchos de munição.

As apreensões e prisões fazem parte da Operação Hipócrates, nome do estudioso da Grécia Antiga que é considerado um dos pais da medicina. Foram três meses de investigação. Segundo a Cord, a maconha seria repassada para outros traficantes do Gama, no Distrito Federal, e para cidades goianas do Entorno.

Fonte: Correio do Estado

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