Na Capital, pedreiro atrai irmãs de 6 e 7 anos com moeda de R$ 1 e é preso por estupro
Um pedreiro de 59 anos foi preso na noite desta quinta-feira (24) suspeito de estupro de vulnerável, no Bairro Jardim Aero Rancho, em Campo Grande. Com uma moeda de R$ 1, ele atraiu duas irmãs de 6 e 7 anos e um menino, que a mãe não soube informar a data de nascimento, até sua casa.
Conforme o boletim de ocorrência, a mãe das meninas, de 32 anos, que não terá o nome divulgado para proteger as vítimas, saiu de casa para procurar trabalho e deixou as filhas sozinhas. Quando chegou a residência foi informada pelos vizinhos de que o suspeito havia levado as meninas e um menino para a casa dele.
Questionadas pela mãe, a menina de 6 anos contou que brincava com a irmã e outro menino no campo em frente a sua casa, quando o suspeito apareceu e ofereceu R$ 1, caso os três fossem até sua casa.
Na casa, conforme relato das crianças, o suspeito beijou a bochecha da menina de 6 anos e agarrou a 7 anos para beijar sua boca. Toda a ação em frente ao menino, que a mãe não soube dizer a idade.
Após os fatos, o trio pegou a moeda de R$ 1 e foi até a um mercado do bairro, onde compraram uma bolacha. Um funcionário do estabelecimento confirma que as crianças compraram o alimento por volta das 15h.
O suspeito foi encontrado em uma casa abandonada na Rua Querina, em visível estado de embriaguez, com lesões nos braços, costela, costas e barriga. Segundo ele, populares invadiram sua casa, quebraram tudo e o espancaram. Ele conseguiu fugir para uma obra, onde dois pedreiros são testemunhas.
Situação de abandono e vulnerabilidade – Ao ser informada de que teria de ir até a delegacia, a mãe disse a PM que iria desistir de registrar o boletim de ocorrência, pois não teria como voltar da delegacia. Já a mãe do menino, que presenciou os fatos e também foi atraído para a casa do suspeito, não soube informar a data de nascimento do filho.
Diante da situação de abandono das três crianças, o Conselho Tutelar foi acionado para verificar a situação. O suspeito foi levado à Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), mas o caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Fonte: Danielle Valentim / Campo Grandes News
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