Pais dizem que menina praticou ato sexual porque quis
Os pais de um dos menores suspeitos de envolvimento no caso de abuso sexual na Escola Estadual Teotônio Vilela e a mãe da amiga da suposta vítima disseram nesta quarta-feira (16) que a adolescente de 14 anos não foi obrigada a fazer sexo oral em um dos garotos e que o ato foi praticado porque ela quis. Os responsáveis pelos menores não quiseram se identificar.
Dois adolescentes foram ouvidos durante a manhã pelo delegado Maércio Alves Barboza, da Delegacia Especializada em Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaij). Outros dois menores serão ouvidos à tarde.
Os pais dos dois menores que conversaram com o delegado pela manhã disseram que não existiu cobrança, que a adolescente não foi obrigada a nada e praticou o ato porque quis.
Já o delegado responsável pelo caso comentou que ainda irá apurar se, de fato, ocorreu estupro e garantiu que pretende finalizar a apuração o mais rápido possível.
Maércio Alves disse ainda que, se o fato for comprovado, os menores envolvidos podem receber desde advertência até apreensão, dependendo da decisão judicial. O delegado também não informou quando deve sair o laudo da perícia feita no vídeo com as imagens do fato.
Caso
Uma amiga da adolescente de 14 anos que teria sido vítima de abuso sexual na escola, que fica no Bairro Universitária II, em Campo Grande, teria tentado influenciá-la a cobrar de R$ 15 a R$ 20 em troca de sexo oral.
Segundo o depoimento, as duas foram para uma área em obras da escola, onde estavam os três menores, na última quarta-feira (9). A colega havia dito que um dos rapazes queria "ficar" com a vítima. Conforme a garota, ela foi obrigada a fazer sexo oral em um deles, de 13 anos, e ameaçada pelos outros dois. O ato sexual foi filmado e enviado para outros estudantes através de um aplicativo de celular.
Fonte: Vânya Santos e Lucia Morel
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