PMA autua fazenda próxima a nascente do rio da Prata por irregularidades ambientais
Policiais Militares Ambientais de Bonito trabalham realizando levantamentos de degradações de áreas de várzeas e nascentes do rio da Prata, em várias propriedades rurais no município de Jardim e Bonito.
Quatro fazendas já foram autuadas. Uma foi multada em R$ 13.000.000,00 (treze milhões de reais), outra em R$ 520.00, mais uma em R$ 3.541.000,00 (três milhões e quinhentos e quarenta e um mil reais) e a última em R$ 50.000,00 por irregularidades ambientais.
Nesta sexta-feira (17) foram realizados levantamentos na fazenda Figueira, no município de Jardim, localizada à 65 km da cidade de Bonito.
No local os policiais encontraram infração ambiental relativa ao armazenamento de embalagens e de agrotóxicos ilegalmente. O barracão, onde se encontravam os pesticidas armazenados e as embalagens era construído em madeira, o que é proibido, não havia sinalizações, rótulos de riscos e outros cuidados ambientais, contrariando as normas técnicas e a legislação ambiental, bem como a bula dos próprios produtos perigosos. Também não havia sistema contra riscos de contaminações em caso de vazamentos.
As atividades foram interditadas. O arrendatário da fazenda, um engenheiro agrônomo de 57 anos, residente em Campo Grande, foi autuado administrativamente e multado em R$ 3.300,00.
Ele também responderá por crime ambiental e poderá pegar pena de um à quatro anos de reclusão pelo armazenamento e utilização irregular de agrotóxicos.
O autuado foi notificado a realizar a destinação adequada das embalagens e a construir o armazém dentro das normas legais.
Os levantamentos continuarão nas demais propriedades suspeitas de irregularidades. São levantamentos terrestres, por imagens de satélites, fotografias e vídeos aéreos, no sentido de se levantar as ilegalidades e avaliar os danos ambientais, para a aplicação inicial das multas administrativas, que serão julgadas pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), bem como para subsidiar a parte criminal e para servir de base para o Ministério Público, em possível ação civil pública para a reparação dos danos ambientais.
Fonte: Assessoria da Polícia Militar Ambiental
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