PMA deflagra hoje operação Padroeira do Brasil com prioridade no combate ao tráfico de papagaio

10/10/2013 08:09 Policial

Campo Grande (MS)- Começa nesta quinta-feira (10), a partir das 8h, a “Operação Padroeira do Brasil”, contando com efetivo de 345 homens da Polícia Militar Ambiental (PMA). A Operação começa amanhã e segue até às 8h da próxima segunda-feira (14). A PMA reforça o patrulhamento nesta época, porque, além do feriado prolongado, o mês de outubro é o ultimo mês de pesca aberta, fator que eleva o número de turistas de fora, bem como a população do Estado, praticando pesca.

De acordo com a PMA, os comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.

Prevenção e repressão ao tráfico de papagaios

Segundo a PMA outros crimes ambientais serão combatidos, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios. Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado.

Neste período, a PMA realiza trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que a atuação principal dos traficantes é o aliciamento dos proprietários e funcionários de propriedades rurais para que retirem os animais e os avisem, facilitando, desta forma, o comércio ilegal. De acordo com o Major Edenilson Queiroz (15º Batalhão PMA), esta prática é comum: "Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental" afirmou o Major.

A região principal do problema e local onde a PMA efetuou as 2 apreensões de papagaios deste ano é a situada nos municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas estarão monitorando o movimento dos traficantes. "Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos" afirmou Queiroz.

Fonte: Notícias MS

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