Polícia Civil de Itaporã encontra faca usada para matar casal de Maracaju
Casal foi encontrado morto dias após desaparecer quando retornavam de uma confraternização em Dourados.. Foto: Osvaldo Duarte
A polícia encontrou a faca que teria sido usada para matar o casal Marcos Antônio Duarte Landrin, 39, e Vilma Santana Toldato, 33. A arma branca estava nas proximidades do local onde os corpos dos dois foram encontrados no sábado (20), em meio a uma plantação às margens da rodovia MS-157, próximo à Carumbé, distrito de Itaporã.
Segundo informações do delegado titular da Polícia Civil em Itaporã, Ricardo Meirelles Bernadinelli, a faca tem aproximadamente 20 centímetros, semelhante às que são usadas em atividades simples de cozinha. "Tudo leva a crer que essa é a faca que foi utilizada no crime. A perícia confirmou que Vilma foi morta com golpes de faca. Já com relação ao Marcos, o médico legista apontou a morte como causa indeterminada devido ao avançado estado de decomposição do corpo. No entanto, está descartado o uso de armas de fogo e a suspeita é de que ele também foi morto a facadas”.
O casal estava desaparecido desde a madrugada do dia 15 deste mês, quando o veículo no qual eles estavam, um Fiat Uno de cor branca, com placas HRR-0214, de Maracaju, foi encontrado queimado, na rodovia ITA-04, em Itaporã. Os corpos foram encontrados por familiares do casal na tarde de sábado (20).
Conforme apurado pela polícia, o casal retornava para Maracaju, município onde os dois moravam com uma filha de 18 anos, após participarem de uma confraternização de familiares em Dourados. Eles inclusive avisaram a filha pelo telefone que voltavam para casa.
Para o delegado Bernadinelli, a principal suspeita é de latrocínio - roubo seguido de morte - apesar de nenhuma hipótese estar descartada. “Ainda tem muita coisa por se fazer nas investigações para poder se chegar a uma conclusão, mas o que dá a impressão é de que foi um latrocínio, um roubo mal sucedido, onde houve reação das vítimas e isso acabou ocasionando na morte delas. O carro deve ter sido queimado para encobrir vestígios, essa é uma hipótese que estamos trabalhando, mas isso ainda não foi confirmado”.
O delegado citou ainda que a perícia técnica continua para auxílio nas investigações de maneira mais detalhada. “Seguimos analisando câmeras de segurança, refazendo o trajeto, ouvindo amigos e familiares para descartar possível crime passional, mas ainda tem muita coisa em andamento e algumas informações sigilosas que não podem ser divulgadas para não prejudicar o andamento das investigações”, finalizou.
Fonte: Gizele Almeida/Dourados News
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