Polícia Civil de Itaporã prende homem em flagrante por tráfico de drogas
Na manhã desta terça-feira (10), policiais de Itaporã cumpriram mandado de prisão em desfavor de um homem de 21 anos, no momento da abordagem ao acusado foram encontrados com ele dinheiro, um coldre, um projetil calibre .22, cocaína e objetos que caracterizam o preparo do entorpecente para comercialização.
Conforme o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli relatou ao iFato, aproximadamente, às 06h30 desta terça-feira a equipe da Polícia Civil de Itaporã cumpriu o mandado de prisão expedido pela comarca de Dourados em desfavor do indivíduo. O acusado é suspeito de estar envolvido em roubos/furtos de veículos.
Durante revista ao acusado e no imóvel em que ele estava, foram encontrados cinco papelotes de cocaína e R$ 700,00 dentro de sua carteira que estava escondido sob o colchão da cama. Conforme o acusado, o entorpecente seria para seu consumo e o dinheiro teria sido pago por seu empregador por um serviço.
No entanto os policiais encontraram no imóvel sacos plásticos cortados nos tamanhos para fazer pequenos papelotes, cartela de comprimidos que seria usada como medida para as porções e vela que são usadas para lacrar as trouxinhas. Conforme o Delegado os objetos são indícios de que o acusado separa as drogas em pequenas porções e vende, além do fato de que seu ex-empregador negou ter lhe dado dinheiro recentemente, já que não tem contato com o acusado há mais de duas semanas.
Apesar disso, o acusado negou que os objetos tenham relação entre si. Ainda foram localizados um coldre para revólver cano longo e um projetil calibre .22.
Conforme o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli, tem existido muita ligação entre roubos de veículos com o tráfico de drogas, “cada vez mais os traficantes tem se envolvido com o furto de veículos para trocar eles por drogas na fronteira, ou trocam as placas e utilizam como meio de transporte de entorpecentes da Fronteira para o resto do Brasil. Já investigávamos o acusado pelo comércio de ilícitos, o mandado [de prisão] serviu para confirmar nossas suspeitas”.
Fonte: Aislan Nonato, do iFato
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