Polícia investiga se morte de Joaquim tem relação com seguro
A Polícia Civil investiga se a morte do menino Joaquim Marques Pontes, 3 anos - encontrado morto no rio Pardo, em Barretos (SP) em 10 de novembro -, tem relação com uma apólice de seguro. Pouco antes do sumiço do garoto, o padrasto Guilherme Longo enviou uma mensagem de celular para a mãe de Joaquim, Natália Ponte, onde fala em ter feito uma apólice de seguro, sem entrar em detalhes a respeito. Segundo informações do delegado Paulo Henrique Martins de Castro, a polícia busca localizar a seguradora para saber a quem se refere esse seguro e quem seria beneficiado. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
O delegado se reuniu ontem com o comandante da Polícia Militar, Paulo César Gomes, para discutir detalhes da reconstituição que será feita na casa onde o menino morava, em Ribeirão Preto. Longo está preso desde o dia 10, quando o corpo do menino foi localizado. A mãe de Joaquim também está na cadeia, enquanto a polícia tenta esclarecer a morte. A defesa do padrasto ingressou com um pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) onde alega que o principal suspeito de matar a criança pode colaborar com as investigações, mesmo entando em libertado. O delegado disse já ter provas contra Longo.
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no último domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.
Fonte: Terra
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