Polícia Militar desarticula provável esquema de pistolagem em Dourados

31/07/2017 08:29 Policial
Acusados teriam cobrado de vítima por autoria de duplo homicídio ocorrido há 20 dias. Foto: Divulgação/3º BPM
Acusados teriam cobrado de vítima por autoria de duplo homicídio ocorrido há 20 dias. Foto: Divulgação/3º BPM

Quatro pessoas foram presas na noite de domingo (29) em Dourados após colocarem rapaz de 25 anos dentro de uma caminhonete e cobrar informações dele sobre duplo homicídio registrado no dia 8 de julho, dentro de um lava-rápido próximo a rua Coronel Ponciano.

Luís Carlos Gregol, 39, morador em Paranhos, Alex dos Santos Botelho, 25, o ‘Neguinho’, Roberto Antunes de Lara, 24 e Gilson Alves Maccari, 23, foram autuados em flagrante por porte e posse ilegal de arma de fogo, sequestro e associação criminosa.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava na companhia de amigos no Jardim Universitário quando a caminhonete Hilux preta, com os ocupantes, se aproximou.

O grupo desceu encapuzado e levou o rapaz. Os colegas, ao avistarem a cena entraram em contato com a Polícia Militar. Após rondas, localizaram o veículo com os envolvidos na rua Passo Fundo, cruzamento com a Cider Cersózimo, no mesmo bairro.

Ainda segundo o registro policial, o jovem foi questionado por várias vezes sobre quem seria ‘Ednaldo’, suspeito de ter ligação com o crime.

Na delegacia, todos permaneceram calados.

Luís Carlos é irmão de Carlos Domingos Gregol e pai de Gabriel Gregol, mortos no lava-rápido. Com ele a polícia encontrou uma pistola 380 com dois carregadores e 42 munições.

Já com Alex havia uma 9mm com 44 munições. Gilson também portava arma do tipo com 44 munições.

Na casa de Roberto os policiais encontraram outra 380. Com o grupo foram apreendidos ainda capuz, corda e certa quantia em dinheiro.

Ao Dourados News, Luís Carlos justificou o porte de arma dele e dos outros envolvidos a uma ameaça de invasão na propriedade rural a qual é proprietário, na região de Amambai.

Segundo ele, ao saber da possibilidade, contatou o trio, que seria funcionário dele, para se deslocar até a fazenda com receio da invasão.

A polícia investiga o caso.

Fonte: Por Adriano Moretto e Osvaldo Duarte, do Dourados

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