As polícias Civil e Militar de Dourados apresentaram no início da tarde desta quinta-feira, 25, a quadrilha que seria a responsável pelo assalto a uma joalheria ocorrido na tarde de ontem em Dourados. Em uma ação da ALI (Agência Local de Inteligência da Polícia Militar) e do SIG (Serviço de Investigações Gerais da Polícia Civil) que durou menos de 24 horas, o grupo foi desarticulado e preso. Os sete acusados, sendo um deles um adolescente de 17 anos, ‘colecionam’ diversas passagens pela polícia, e três deles são internos do regime semiaberto.

Um dos integrantes, inclusive, seria membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e de uma ‘nova facção’, do Estado de Santa Catarina, batizada de PGC (Primeiro Grupo Catarinense). Este homem é Luís Paulo Dambroski, 25, que cumpre pena por tráfico de drogas no regime semiaberto, e teria o apelido de ‘i’.

Ele pilotava uma das duas motos apreendidas que, de acordo com a polícia, foram usadas para levar os quatro acusados de participar diretamente do assalto ao estabelecimento comercial localizado na rua Hayel Bon Facker, na região central da cidade. A outra moto teria sido pilotada por André Firmino da Silva, 21, conhecido por ‘Dé’, que tem passagem por porte de arma e tráfico de drogas.

Em uma das garupas estaria Cleiton Azevedo Cândido, 20, que seria conhecido como ‘Cleitinho’ e cumpre pena no regime semiaberto por roubo, porte de arma e homicídio, e na outra Leandro Dutrelo Petrieti, 27, que seria conhecido pelo apelido de ‘boi’ e tem passagem por porte de arma de fogo e homicídio. Os dois, ainda de acordo com a polícia, teriam entrado na loja – um deles armado -, rendido o comerciante de 47 anos que estava no local, e pegado as joias e objetos que foram roubados.

Já Jamerson Sidney Pereira, 22, que teria o apelido de ‘Jajá’ e também é interno do semiaberto onde cumpre pena justamente pelo crime de roubo, ficou com a ‘responsabilidade’ de vender o material que foi roubado da joalheria. Por fim, André seria o dono do revólver calibre 38 usado no assalto, que foi passado para Ronaldo Chaves Martini, 21, que teria passado para o adolescente de 17 anos. A polícia não divulgou se esses dois últimos, que também foram detidos, teriam passagens anteriores registradas.

Os acusados foram apresentados na delegacia do 1º Distrito Policial de Dourados. A polícia ainda não localizou os 40 envelopes com diversas peças de clientes, 15 relógios, dois relógios de pulso, 80 peças de semijoias, uma pulseira, um pingente, R$ 600 em dinheiro e um aparelho de telefone celular que foram roubados. Todos os detidos devem responder por crime de associação criminosa armada e roubo.

 

Fonte: Thalyta Andrade e Osvaldo Duarte/Dourados News