Principal suspeito pelo assassinato da indígena Bruna Peixoto, 22, se apresentou na manhã desta quinta-feira (05) no 2º Distrito Policial e negou ter cometido o crime. Adelson Carmem David, 30, morador na Aldeia Panambizinho, disse ter dado carona para a vítima, encontrada morta na tarde de segunda-feira (02) na mesma região.

O rapaz esteve no local acompanhado do advogado Nilson Alexandre e afirmou conhecer o pai dela. 

De acordo com o advogado de Adelson, no dia 31 de março, dia em que a jovem desapareceu, ele havia lhe dado carona próximo a região onde ela foi encontrada e retornou para a sua casa. 

“As provas no meu ponto de vista são frágeis. Ele alega que não cometeu o crime contra a indígena. Era amigo do pai dela, esteve na residência dela por volta das 9h e ela pediu carona. A deixou no local e depois voltou para sua residência, não tendo mais nenhum contato com a vítima”, disse Nilson. 

Apesar da justificativa, o indígena acabou indiciado pelo homicídio e responderá, por enquanto, em liberdade. 

O corpo de Bruna foi encontrado com marcas de asfixia. A polícia também apura se houve abuso sexual contra a jovem. 

Conforme apurado pelo Dourados News, próximo ao local do crime foram apreendidos documentos pessoais de Adelson. Outras testemunhas sobre o caso serão ouvidas e as investigações continuam.

Fonte: Adriano Moretto e Osvaldo Duarte / Dourados News