Suspeito de participar de latrocínio de ex-vereador é morto em tiroteio

19/07/2017 20:20 Policial
Imagem é a que consta na ficha criminal de Diogo, morto em confronto com a polícia (Foto: Reprodução)
Imagem é a que consta na ficha criminal de Diogo, morto em confronto com a polícia (Foto: Reprodução)

Foi morto a tiros um dos suspeitos de participar do latrocínio do ex-vereador da Capital, Cristóvão Silveira, e da mulher dele, Fátima Silveira, no fim da tarde de terça-feira (18) em Campo Grande. A dupla que levava para a Bolívia a caminhonete roubada do casal foi interceptada pela polícia no caminho, havendo confronto.

De acordo com informações apuradas pelo jornal Diário Corumbaense, PM (Polícia Militar) e PRF (Polícia Rodoviária Federal) foram avisadas que os bandidos iriam passar pela BR-262. Quando a dupla seguia pela rodovia com a camionete, uma Triton L200, foram encontrados pela PM, iniciando uma perseguição.

Na fuga estava Diogo André dos Santos Almeida, sobrinho do caseiro Rivelino Mangelo, de 65 anos, que foi quem matou o casal, com a ajuda dos dois filhos, Alberto Nunes Mangelo, 20 anos, e Rogério Rogério Nunes Mangelo, de 19. Diogo foi morto após confronto com as equipes policiais que tentavam o capturar.

A perseguição começou perto do posto fiscal Lampião Aceso e não terminou nem mesmo sob disparos da PM e após a camionete sair da pista, indo parar em um barranco, com várias avarias. Diogo e outro bandido desceram e saíram correndo pela mata.

Ainda segundo o Diário Corumbaense, foram formadas equipes mistas da PM e Polícia Civil de Corumbá em busca deles. Após muita procura, a dupla foi encontrada na região da estrada da Bocaina, que dá acesso à BR-262. Foi lá que houve o confronto entre bandidos e policiais. Em meio ao tiroteio, Diogo foi atingido.

Ferido, ele foi socorrido pelos policiais, mas não resistiu aos ferimentos e já chegou sem vida à Santa Casa de Corumbá. Em uma imagem - não mostrada pelo conteúdo impróprio - fornecida à reportagem, é possível ver um disparo na região do abdômen.

Equipes de inteligência das polícias de cidades próximas, como Anastácio, foram alertadas sobre as buscas ao segundo foragido, que seguia com Diogo na caminhonete, já que há a possibilidade dele, ao invés de seguir para Corumbá, retornar para Miranda e Anastácio - situação semelhante ao ocorrido em outros latrocínios na Capital.

O modus operandi dos bandidos no caso do ex-vereador Silveira é o mesmo adotado em outros casos, como dos amigos Breno e Leonardo, mantidos sob cárcere no veículo após saírem de um bar na Capital, e do empresário Erlon Bernal. Ambos foram mortos para "conseguir mais tempo" no transporte dos veículos roubados até a fronteira.

Fonte: Por Nyelder Rodrigues, do Campo Grande News

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