Travesti morreu ao passar mal durante programa, diz último cliente
Polícia Civil foi acionada por pedreiros que encontraram o corpo dentro do carro. Foto: Eliel Oliveira/Diário MS
Um jovem de 20 anos, morador no Jardim Tropical prestou depoimento do inicio da tarde de hoje (20), no 1° Distrito Policial, após as investigações apontarem que ele foi o último a estar com a travesti Marcelly Tavares (Marcelo Pigarri Santos) de 30 anos, encontrada morta na sexta-feira passada, nua dentro de seu carro.
Policiais do SIG (Serviço de Investigações Gerais) chegaram até o rapaz após constatarem ligações suas no celular da travesti.
Em seu depoimento ele disse que conhecia Marcelly há mais de um ano e que já havia realizado alguns programas com ela, quando na quinta-feira (15) solicitou seus serviços novamente.
Também contou que a travesti chegou a sua casa um pouco alterada e não sabia se era pelo consumo de álcool ou drogas.
O jovem relatou que durante o sexo oral, a travesti começou a passar mal e caiu ao chão tendo crises semelhantes à de epilepsia. Momento que ele pegou o carro dela, a colocou no banco de trás e seguiu até o hospital, mas antes de chegar percebeu que ela estava morta.
O jovem afirmou a polícia que ficou apavorado e abandonou o veiculo e a travesti no meio da rua e voltou para casa a pé.
O delegado que investiga o caso o autuou por omissão de socorro e ele responderá em liberdade até que os laudos médicos sejam apresentados.
No dia do fato a travesti estava dentro de seu carro um Honda Fit prata e foi encontrada por pedreiros na rua Nelson de Araújo, esquina com a rua Antônio Emílio de Figueiredo, a vítima estava despida e com as pernas apoiadas sobre o banco traseiro, e o rosto no chão.
Um laudo preliminar afirmou que a causa da morte de Marcelly é desconhecida.
Fonte: Maryuska Pavão com Osvaldo Duarte / Dourados News
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