Um carro é roubado ou furtado por hora em MS, afirma Sejusp

17/09/2015 18:31 Policial

Aproximadamente 2.700 veículos foram roubados em Mato Grosso do Sul em 2015, segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp). Em média, a cada duas horas um veículo é roubado ou furtado no estado. De todos os veículos levados, a polícia recuperou 1.500. Este é o tema do terceiro episódio da série "segurança que eu tenho, segurança que eu quero", do MSTV 1ª Edição.

Em geral, as vítimas são escolhidas por causa do veículo. Caminhonetes e carros grandes são os mais visados pelos bandidos, segundo a Polícia Civil. Quando as vítimas são levadas para um cativeiro é porque os criminosos vão tentar atravessar a fronteira com o carro e, enquanto isso, as vítimas ficam reféns.

Dos veículos roubados no estado, 20% vão para desmanches, principalmente carros as motocicletas e modelas de automóveis mais populares. As peças são vendidas no mercado negro, e quem compra esse material também comete um crime, de receptação, mas a pena é de no máximo três anos.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), Gustavo Ferraris, quem compra um carro abaixo do valor normal, incentiva a criminalidade. Conforme Ferraris, na maioria das vezes o destino dos carros é para o Paraguai e Bolívia, para troca de droga ou para trazer droga.

Gustavo Bueno, delegado regional de Corumbá, cidade que faz fronteira com a Bolívia, explicou que o mercado de veículos no país vizinho atrai esse tipo de crime por causa do fácil comércio e também pela troca de drogas. Ainda segundo a autoridade policial, policiais estão trabalhando para prender grupos especializados neste tipo de crime em Corumbá, por que depois que o carro passa para o país vizinho fica difícil de recuperá-lo, já que não podem seguir as investigações na região.

Evitar que Paraguai e Bolívia sejam destino de carros roubados do Brasil também depende da cooperação entre os países. O especialista em direito internacional explica que, para ações de segurança, já existem tratados internacionais e também um acordo entre Mato Grosso do Sul e os estados vizinhos no Paraguai e na Bolívia.

O Sistema Integrado de Monitoramento de fronteiras (Sisfron) está na fase de testes. O projeto piloto, que já deveria estar pronto, vai levar dois anos a mais que o previsto. E o orçamento de 2015 foi reduzido em 40%.

 

Fonte: Do G1 MS com informações da TV Morena

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