Advogados pedem renúncia do presidente da OAB no Estado

24/02/2014 07:51 Política
Foto: Paulo Ribas / Arquivo Júlio César perdeu apoio da maioria do Conselho Estadual da OAB que pede sua renúncia.
Foto: Paulo Ribas / Arquivo Júlio César perdeu apoio da maioria do Conselho Estadual da OAB que pede sua renúncia.

Depois da briga e quebra-quebra na sessão do Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), aumenta a pressão para a renúncia do presidente Júlio César Souza Rodrigues e intervenção. A Ordem viveu, na sexta-feira (21), clima de UFC e virou caso policial com o advogado Carmelino Rezende prestando queixa na Delegacia de Polícia contra o advogado Carlos Magno, que lhe deu dois socos.

Conforme matéria publicada na edição de hoje (24) do jornal Correio do Estado, até o principal aliado de Júlio César, o ex-presidente e conselheiro federal Leonardo Avelino Duarte, usou a sua página no Facebook para manifestar a indignação com a troca de socos, pontapés e cadeiradas na sessão do conselho e defender imediata intervenção na OAB/MS para acabar com a crise. Para Leonardo, a OAB/MS “está em seu fundo do poço”.

Para Leonardo, o fato de Júlio César contrariar a maioria do conselho, “quando deveria ser o seu servo maior, estando ou não o conselho certo” agravou a crise na instituição. “No colegiado, não é o presidente que tem que estar certo. O presidente não está lá para estar certo ou errado. Ele está lá para realizar a vontade do conselho, para fazer o que o conselho determinar”, observou o ex-presidente.

“E o conselho quis que o seu presidente renunciasse a um contrato nebuloso, por entender que este contrato prejudicava a imagem da OAB — eu mesmo assim lhe pedi, quase supliquei, quando o assunto veio à tona. Mas ele não renunciou”, lamentou Leonardo. “Com isso, comprometeu a sua administração e envergonhou a seu conselho, para o meu embaraço e de tantos outros que o apoiaram”, declarou. Para o ex-presidente, “os bate-bocas e as agressões são consequências disso, subprodutos desta história triste.

Duas coisas a mais, apenas: a primeira é que não sou golpista. O escritório já me ocupa o suficiente. A segunda é que nada justifica uma agressão física, muito menos no ambiente formal de um conselho. Por isso, intervenção já! Não dá mais”, disse Leonardo por meio de sua página no Facebook.

Fonte: Correio do Estado

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