Os seis candidatos ao governo do Estado juntos, gastaram R$ 12.471.220,24 a mais do que arrecadaram com doações de campanha, de acordo com a segunda parcial das prestações de contas divulgadas à Justiça Eleitoral. Ao todo, foram R$ 31.033.720,04 desembolsados, diante de 18.562.500,60 recebidos.

Como na primeira divulgação, o petista Delcídio do Amaral lidera nos dois quesitos. O senador arrecadou durante o período de campanha, 10.506.556,60 e declarou ter gastado 13.074.980,80, diferença de quase R$ 2,6 milhões.

Já Nelsinho Trad (PMDB) disse à Justiça ter recebido R$ 4.898.998,00, com despesas de 6.785.681,70, diferença próxima de R$ 2 milhões.

A maior disparidade está na prestação de contas de Reinaldo Azambuja (PSDB). O deputado federal recebeu nesta segunda parcial, R$ 3.096.219,00 e gastou R$ 7 milhões a mais, R$ 11.146.116,84.

Evander Vendramini (PP) afirmou à Justiça Eleitoral ter R$ 59.720,00 de receita e R$ 25.934,50 como despesa. Já Professor Monje (PSTU) declarou R$1.007 de recebimento e gasto, enquanto Sidney Melo (Psol), nada declarou.

A terceira etapa de prestação de contas deve ser entregue até o dia 4 de novembro, 30 dias após as eleições. Caso haja um segundo turno, a prestação de contas referente aos dois turnos deverá ser entregue até o dia 25 de novembro.

 

Fonte: Adriano Moretto/Dourados News