Com 17 assinaturas, Assembleia deve instalar CPI para investigar contas de luz

Para solicitar a apuração, deputado apresentou denúncia de engenheiro que pagou R$ 22 mil de energia
06/11/2019 12:49 Política
Deputado Felipe Orro (MDB) entregando requerimento ao presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), na sessão desta quarta-feira (6) (Foto: Assessoria/Divulgação)
Deputado Felipe Orro (MDB) entregando requerimento ao presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), na sessão desta quarta-feira (6) (Foto: Assessoria/Divulgação)

O deputado estadual Felipe Orro (PSDB) conseguiu 17 assinaturas e protocolou, nesta quarta-feira (6), pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar cobranças de energia em Mato Grosso do Sul. 

Para solicitar a apuração, Felipe Orro apresentou denúncia de engenheiro que contratou empresa para fazer medição do consumo de uma propriedade rural. Segundo o deputado, ficou constatado que houve “falha grave” na leitura feita pela Energisa. “A empresa privada instalou outro medidor para aferir o consumo e houve diferença”, explica.

Contas de energia do denunciante foram anexadas ao pedido e comprovam aumento exponencial no valor cobrado. Em janeiro de 2018, o engenheiro pagou R$ 803,52 de luz, em abril a conta já havia subido para R$ 1.376,72 e no mês seguinte, para R$ 22.515,47.

No requerimento, Felipe Orro registrou que denúncias já viraram investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

O deputado explicou que a mesa diretora agora analisa o pedido e se toda a documentação estiver em ordem, publica no Diário Oficial da Assembleia a instauração da CPI. Um grupo de cinco deputados ficará responsável pela apuração e terá 120 dias para a conclusão dos trabalhos.

Assinaram o requerimento Marçal Filho (PSDB), Herculano Borges (SD), Neno Razuk (PTB), Evander Vendramini (PP), Lucas de Lima (SD), Gerson Claro (PP), Felipe Orro (PSDB), Londres Machado (PSD), Rinaldo Modesto (PSDB), João Henrique Catan (PL), Zé Teixeira (DEM), José Almi (PT), Pedro Kemp (PT), Eduardo Rocha (MDB) e Márcio Fernandes (MDB).

A empresa informou, via assessoria de imprensa, que vai se manifestar em breve.

Fonte: Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha / Campo Grandes News

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