Com 324 candidatos registrados, prazo da justiça eleitoral termina às 18h
Termina nesta quarta-feira (15), às 18h no horário de Mato Grosso do Sul, o prazo para os partidos e políticos registrarem suas respectivas candidaturas no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). Até o momento 324 (candidatos) já enviaram a devida documentação, entre eles cinco postulantes ao cargo de governador e oito ao Senado, além de 200 para disputa a deputado estadual e 90 para vaga na Câmara Federal.
Para sucessão estadual já registraram o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), o ex-vereador Marcelo Bluma (PV), além do ex-vice-prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo (PSOL) e o representante do PT, o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci (PT).
O MDB deve enviar até o começo da tarde o nome do atual presidente da Assembleia, Junior Mochi (MDB), como candidato ao governo. Ele aceitou fazer parte da disputa ontem (14), depois da desistência da senadora Simone Tebet (MDB) e do ex-governador André Puccinelli (MDB), que está preso desde o dia 20 de julho, no Centro de Triagem Anízio Lima, em Campo Grande.
Para disputa ao Senado, já confirmaram presença: Anísio Guato (PSOL), Dorival Betini (PMB), Marcelo Miglioli (PSDB), Humberto Figueiró (Podemos), Zeca do PT, Mário César Fonseca (PC do B), Nelsinho Trad (PTB) e Pedro Chaves (PRB), com seus respectivos suplentes.
Contando os nomes que confirmaram a presença nas convenções, ainda falta os registros de Waldemir Moka (MDB), Thiago Freitas (PPL) e César Augusto Nicolatti (PTC). Quem pode completar esta lista é Sérgio Harfouche (PSC), que divulgou ontem (14) que vai concorrer ao Senado.
Em relação aos candidatos a vice, falta apenas o MDB definir o nome, depois das mudanças na chapa majoritária. A direção estadual do partido disse que tem uma lista de opções e vai definir a situação até o começo da tarde, quando vai ao TRE-MS registrar a candidatura dos seus filiados, junto com seus aliados.
Avaliação – Depois dos registros, cada candidato recebe um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) para prestar contas à Justiça Eleitoral, em relação a doações e gastos que tiver na campanha, como contratação de pessoal. Depois o TSE (Tribunal Superior Eleitor) tem até o dia 17 de de setembro para fazer a análise dos registros, podendo impugnar a candidatura dos políticos.
Se for considerado indeferido, o candidato ainda ainda pode entrar com recurso e concorrer ao pleito com a observação “sub judice”. Ele pode participar da campanha e programa de TV e rádio, até que este recurso seja julgado. Caso esta análise não ocorrer até o dia da eleição, o seu nome (candidato) aparece na urna, os votos são computados, mas aparecem zerados na contagem.
Fonte: Leonardo Rocha / Campo Grandes News
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