Cunha comparece à CPI da Petrobras e diz estar à disposição para prestar esclarecimentos
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), compareceu à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras nesta quinta-feira (5) declarando estar à disposição dos parlamentares pare prestar esclarecimentos sobre o suposto envolvimento no caso de corrupção que atinge a estatal.
Cunha também negou, mais uma vez, ter sido avisado que estaria na lista de nomes da PGR (Procuradoria-Geral da República) enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (3) pedindo a abertura de investigação contra 58 pessoas.
- Gostaria de afirmar aqui, perante ao plenário desta comissão, que este parlamentar, não o presidente da Casa, faz questão e está à disposição para vir aqui e prestar todo e qualquer esclarecimento.
Sob aplausos dos demais parlamentares, Cunha lembrou que seu primeiro despacho como presidente da Casa foi autorizando a criação da CPI para investigar os desdobramentos da Operação Lava Jato e disse esperar que os trabalhos da comissão possam "passar a limpo toda essa situação envolvendo a Petrobras".
- Eu acho que quem não deve, não teme. Não sei se é, ou não é verdade aquilo que se fala pela imprensa, que houve solicitação de investigação. Mas como eu sempre disse, ninguém é imune a investigação e eu estou pronto para esclarecer, absolutamente tranquilo qualquer fato, ou suposição de fato, que possa aparecer.
Cunha também desmentiu que sua casa teria sido usada como endereço para recebimento de propina e que a acusação teria sido uma forma de atingir sua candidatura à presidência da Casa.
O presidente também comentou a discussão envolvendo o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), e parlamentares do Psol. Mais cedo, alguns deputados acusaram Motta de criar quatro sub-relatorias sem consultar o colegiado.
Cunha explicou que a decisão de Motta tem amparo do regimento da Casa e que concorda com seu colega de partido.
- É normal que haja o embate político. Eu acho que todos tem que ter respeito. Xingamento é quebra de decoro. Todos os fatos, todas as decisões que estão sendo tomadas pelo presidente tem amparo regimental e a instância de recurso, que sou eu, concorda com as decisões dele porque previamente ele submeteu à consulta regimental se era o correto nós entendemos que a decisão está correta.
Fonte: R7
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