Além do registro de suas candidaturas no último sábado (5), os postulantes declararam o valor de seus bens para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), disponível para consulta popular. As informações mostram como foram os últimos anos para os seis candidatos, alguns aumentaram seu patrimônio em até 32%, já outros candidatos não declararam bens, informaram o valor de R$ 0,00.

O senador petista Delcídio do Amaral aumentou seu patrimônio em 32% nos últimos quatro anos. Nas eleições de 2010, quando concorreu ao Senado, Delcídio declarou R$ 2.563,542,00 no total de bens, já nestas eleições, o candidato declarou R$ R$ 3.387.170,77 entre veículos, propriedades rurais, imóveis, e cotas de empresas.

Reinaldo Azambuja (PSDB), também aumentou seu patrimônio, nos últimos dois anos. Quando concorreu para o cargo de prefeito de Campo Grande, em 2012, o parlamentar declarou R$ 32.688.121,00, 15% a menos do que ele apresentou no sábado. O deputado federal declarou para estas eleições, R$ 37.850.615,73.

Já o candidato peemedebista, Nelsinho Trad teve um acréscimo de R$ 28 mil, ao comparar as duas últimas declarações de bens no TRE-MS. Em 2008 quando disputou à reeleição para a Prefeitura, Nelsinho informou possuir R$ 2.280.598,61. Com a diferença de menos de um carro popular, o candidato declarou R$ 2.908.834,10.

Mas, nem todos os candidatos conseguiram aumentar seu patrimônio e acabou perdendo receita. O Professor Monje (PSTU) possuía em 2012, quando concorreu para o cargo de prefeito em Corumbá, declarou R$ 176.056,31. Ao registrar sua candidatura, Monje informou ter R$ 158 mil, o que corresponde a uma perda de 7%.

O candidato do PSOL, Sidney Melo, declarou um único bem, um veículo no valor de R$ 15.500,00. Em 2012, quando disputou a Prefeitura de Campo Grande, Melo não declarou nenhum patrimônio.

Evander Vendramini, candidato do Partido Progressista, informou ter R$ 0,00 de bens. A declaração é a mesma de quando ele concorreu à Câmara Municipal de Corumbá, em 2008.

 

Fonte: Samira Ayub/Midia Max