O candidato da coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos, Delcídio do Amaral, afirmou nesta quarta-feira, 8 de outubro, que , no segundo turno,  os eleitores vão optar entre dois projetos distintos: o do PSDB, que beneficia as classes mais abastadas , e o do PT, que melhora a qualidade de vida dos mais carentes.

“Vai ser o embate do rico contra o pobre, ou seja, de uma administração que privilegia os interesses dos banqueiros e os grandes empresários, como a do PSDB,  contra um governo que dá prioridade aos pequenos agricultores, aos índios, aos negros, às mulheres, aos jovens, aos servidores públicos e aos trabalhadores de baixa renda. Um governo que estende a mão, com generosidade,  as famílias que estão abaixo da linha da pobreza, como faz o PT”, destacou Delcídio, durante reunião com 30 prefeitos e parlamentares de vários partidos, na casa do coordenador da campanha, Pedro Chaves, em Campo Grande.

Dilma - Delcídio desembarcou na capital no meio da tarde, depois de passar dois dias em Brasília, participando de reuniões com a presidente Dilma Roussef, nas quais foram definidas estratégias para a campanha no segundo turno. De acordo com o candidato, a presidente deve vir a Mato Grosso do Sul até o dia da votação.

“Em Mato Grosso do Sul o  PT e o PSDB vão se enfrentar não só no plano nacional mas também na disputa pelo governo do estado. Estamos buscando uma brecha na agenda da presidente para que ela venha até aqui mostrar tudo o que o governo federal fez pelo nosso estado nos últimos 12 anos. O Brasil melhorou muito desde a posse do ex-presidente Lula. Os números são inquestionáveis.  Vai ser uma campanha bastante disputada, mas não será fácil tirar 8 milhões de votos que a Dilma tem na frente do Aécio. A possibilidade do PT ganhar as eleições nacionais é absolutamente real e certamente isso trará reflexos para a disputa aqui no nosso estado”, avalia o candidato.

Máscara caiu – Questionado por jornalistas sobre o apoio de parlamentares do PMDB ao candidato Reinaldo Azambuja no segundo turno , Delcídio foi enfático.

“A máscara caiu! Aqueles que se apresentam como o novo na verdade nunca abandonaram o velho estilo de fazer política em nosso estado. Eles sempre estiveram juntos, tanto na capital quando no interior do estado, e agora , mais uma vez,  se juntam para permanecer no poder. A população não aguenta mais isso. O eleitor já deu um recado claro  a eles na eleição de Campo Grande em 2012, elegendo Alcides Bernal, e eu não tenho dúvida que fará o mesmo agora, optando pelo nosso projeto”, comentou o candidato.

Apoios - Delcídio anunciou o apoio de outros partidos.

“Nós já conversamos com o PSOL, que vai nos acompanhar, e também com o PP. Conversei com o Alcides Bernal por telefone e até pelo seu posicionamento politico ele vai nos acompanhar. Isso me foi confirmado pela direção nacional do PP.  Portanto, além dos 12 partidos que me acompanharam no primeiro turno nós teremos agora no mínimo mais dois, ou seja, 14,  podendo chegar a 15 . Estamos esperando uma posição do PRB. Ou seja, nós estamos montando o nosso time dentro de uma linha de coerência que sempre nos acompanhou”, revelou.

Delcídio vai intensificar a campanha nos maiores colégios eleitorais do estado.

“Vamos focar Campo Grande e Dourados com uma presença forte em todas os bairros desses dois municípios. E dividiremos o nosso pessoal em várias regiões para fazer o que estamos acostumados: andar nas ruas. O Ricardo Ayache (candidato ao Senado) e o Zeca ( Zeca do PT, deputado federal mais votado nessa eleição) vão cuidar de Campo Grande. Meu vice, Londres Machado, e os deputados  João Grandão e Laerte Tetila coordenarão  Dourados. O deputado Vander Louber atuará  na região Sudoeste.  Paulo Duarte (prefeito de Corumbá)  e o Ruiter Cunha ( ex-prefeito) na região do Pantanal, o deputado Biffi na região Norte e o Amarildo Cruz no Vale do Ivinhema”, detalhou.

 

Fonte: Assessoria