Em abril de 2013, Wallas prometeu ESF do Bandeirantes

24/02/2014 12:00 Política
Publicação de quase um ano atrás.. Reprodução do Jornal O Progresso.
Publicação de quase um ano atrás.. Reprodução do Jornal O Progresso.

Segundo reportagem publicada no dia 22 de abril do ano passado, no jornal O Progresso, Wallas anunciou que seria implantado em Itaporã um ESF (Estratégia Saúde da Familia) para atender indígenas e população da região do Bandeirantes (área rural da cidade que faz divisa com a aldeia Jaguapiru).

A matéria destaca a felicidade do prefeito, Wallas Milfont (PDT) e da ex-gerente de saúde, Silvana Godoi, em conseguir a implantação do primeiro ESF Rural/Indígena de Itaporã. O texto apresenta que a população da região seria contemplada com atendimento médico, odontológico, assistência de enfermagem, visitas dos agentes comunitários de saúde e, quando necessário, atendimento especializado médico, fisioterapêutico, psicológico, nutricional, exames e diagnósticos.

Finalizando a matéria, Wallas destacou que “o desejo é de construir uma relação harmônica de trabalho dentro das aldeias, levando infra-estrutura e projetos que garantam a melhoria da qualidade de vida da comunidade indígena”.


Demostrativo do caminho que seria percorrido até o local aonde será instalado o ESF Bandeirantes.

 

Quase um ano mais tarde, somente depois de instaurada a CPI da Saúde, que tem como um dos temas investigar a criação irregular deste ESF (e também do jardim São Bento), foi que a administração municipal anunciou que o ESF Bandeirantes, na verdade será agregado ao Posto de Saúde da Família da grande COHAB, aproximadamente 14 quilômetros distante da população a ser atendida.

"Assim como a própria prefeitura apresenta, os atendidos seriam produtores rurais e indígenas, os primeiros diariamente estão em seus afazeres do campo, sem tempo ocioso para se locomoverem, o segundo apresenta situação ainda mais agravante, pois em sua maioria não tem condições financeiras para ter um veículo automotor, dependendo assim de duas conduções coletivas para chegar ao bairro da COHAB em Itaporã (circular até a rodoviária, depois mais um veículo até o local exato) ou então o risco de trafegar de bicicleta na rodovia MS-156, que a cada dia aumenta o movimento", disse um cidadão que preferiu não se identificar.

Essa situação é colocada a conhecimento de todos em um momento onde os índios protestam por melhores condições de saúde dentro das aldeias.


Matéria que saiu no Jornal O Progresso, no dia 22 de abril de 2013, na integra.

 

Fonte: iFato, com informações do Jornal O Progresso.

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