José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e alvo das investigações sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal brasileira, saiu em defesa de nomeações políticas na direção da empresa.

Segundo o ex-líder da estatal, os diretores podem sim ter filiação partidária, mas não podem usar do cargo para beneficiar os partidos. As informações foram publicadas em uma entrevista do ex-diretor na edição deste domingo (15) do jornal Folha de S.Paulo.

Gabrielli, que defende o financiamento público de campanhas, diz não acreditar que o caso de fornecedores do Estado financiarem campanhas faça parte de um "toma lá, da cá".

O ex-presidente também declarou apoio à decisão da estatal de não levar em conta no seu balanço as perdas provocadas pelo esquema de corrupção descoberto na empresa. Segundo Gabrielli, é "quase impossível mensurar em balanço a corrupção se você não prova".

A Petrobras foi presidida por Gabrielli por seis anos.

Fonte: R7