Gleisi Hoffmann rebate críticas à entrevista concedida à TV Al Jazeera

18/04/2018 22:45 Política
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-RS) rebateu nesta quarta-feira (18) as críticas pela entrevista que concedeu à rede de TV árabe Al Jazeera. Pouco antes, a senadora Ana Amélia (PP-RS) criticou a entrevista por prejudicar a imagem do Brasil. Para Gleisi, que preside o PT, as críticas têm um caráter xenófobo.

— A entrevista que dei à rede Al Jazeera tem o mesmo conteúdo das entrevistas que dei à BBC, de Londres, à agência EFE, da Espanha, à TV SIC, de Portugal, à Agence France-Presse, da França. Absolutamente a mesma. Penso que o incômodo com essa entrevista, só posso reputar isso à ignorância, ao preconceito, à xenofobia contra o povo árabe. Aliás, mais do que isso, chega a ser má-fé — disse ela.

Gleisi disse ter se dirigido ao mundo árabe, por meio da Al Jazeera, para denunciar que o ex-presidente Lula é um preso político. E destacou a aproximação do Brasil com os países árabes ocorrida durante os governos Lula.

— Lula é um grande amigo do mundo árabe. Ao longo da história, milhões de imigrantes árabes e palestinos vieram ao Brasil, mas Lula foi o único presidente brasileiro que visitou o Oriente Médio. Em seu governo, o comércio com o Oriente Médio se multiplicou por cinco. Em 2005, Lula promoveu, em Brasília, a primeira conferência da América do Sul e dos países árabes, estendendo os laços de amizade a toda a nossa região. E o Brasil foi um dos três países não árabes convidados para a Conferência de Anápolis, em 2007. Lula sempre defendeu a existência do estado palestino — disse a senadora.

Gleisi reafirmou a inocência de Lula, condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

— A maioria do povo brasileiro quer viver como nos tempos de Lula. Todas as pesquisas mostram que Lula será eleito o próximo presidente do Brasil. O objetivo da prisão ilegal é não permitir que Lula seja candidato, mas o povo está resistindo a essa injustiça. Há manifestações, todos os dias, em todos os lugares do país.

Fonte: Jorge Rosa/Senado Notícias

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