João Amoêdo quer carga tributária mais simples e maior facilidade para abertura de empresas

“Quem for pra área pública tem que cortar privilégio, benefício... Não dá para ter um Congresso com tantos assessores, com tantas verbas de gabinete, com a presidência da República que custa tanto dinheiro", citou o candidato
05/09/2018 14:51 Política
João Amoêdo (Partido Novo) cumpriu agenda de campanha em São Paulo nesta terça-feira (4) (Foto: TV Globo/Reprodução)
João Amoêdo (Partido Novo) cumpriu agenda de campanha em São Paulo nesta terça-feira (4) (Foto: TV Globo/Reprodução)

O candidato a presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo, afirmou nesta terça-feira (4), em agenda em São Paulo, que é fundamental uma carga tributária mais simples para garantir liberdade econômica. Ele deu entrevista à rádio Jovem Pan.

“A gente precisa ter segurança jurídica, os investidores, as empresas precisam ter capacidade de investir para gerar emprego. Então, o Brasil precisa ter uma carga tributária mais simples, menor também, segurança jurídica como eu já falei, facilidade para você abrir empresa. Menos burocracia”, disse o candidato.

Segundo Amoêdo, as oportunidades vêm principalmente da educação, da capacitação, e da liberdade econômica.

“Esses são dois vetores que vamos atuar bastante. Liberdade econômica para as pessoas empreenderem com menos burocracia - os encargos que o governo acaba colocando - e uma educação básica fundamental de melhor qualidade.”

O candidato voltou a falar sobre corte de privilégios para políticos e que quer cortar R$ 11 bilhões do fundo partidário e do Congresso. “Quem for pra área pública tem que cortar privilégio, benefício... Não dá para ter um Congresso com tantos assessores, com tantas verbas de gabinete, com a presidência da República que custa tanto dinheiro.”

Amoêdo disse que é contra o aborto fora dos casos previstos em lei e é contra, no momento, à descriminalização das drogas. Afirmou que nunca consumiu drogas e que se chegar à conclusão de que a descriminalização é um bom caminho, pode mudar de posição.

O candidato disse também que vai gravar conversas de negociações com políticos para garantir lisura e combater a corrupção. Além disso, defendeu vale-educação para algumas crianças estudarem em escolas particulares. O programa seria financiado com recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Disse que não vai cometer os mesmos erros do Fiesm (Programa de Financiamento Estudantil), que "transferiu dinheiro para donos de universidades."

Fonte: G1

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