Marçal Filho preside audiência em SP para discutir o transporte como direito social
O deputado federal Marçal Filho (PMDB) esteve na tarde de ontem (17) em São Paulo para participar do seminário “Transporte Direito Social”, como presidente da comissão especial que trata do tema.
Ao lado da deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP); deputada federal Janete Pietá (PR/SP); do deputado Nilmário Miranda (PT/MG); do prefeito de Agudos, Everton Octaviani; Matheus Preis, representante do Movimento do Passe Livre; Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo e outras autoridades, o encontro, presidido por Maçal Filho, foi uma iniciativa da comissão especial que discute a PEC 90/2011 e que tem por objetivo incluir o transporte como direito social, garantindo assim o passe livre.
O parlamentar lembrou que a PEC 90/2011 não é recente, mas graças as manifestações de junho e julho, o projeto ganhou destaque, “ a insatisfação que tomou conta do país há poucos meses não surgiu de um dia para o outro, são questões empurradas há anos pelo governo e que chegou no seu limite. Não estamos falando apenas da qualidade dos meios de transporte, mas de questões como mobilidade urbana, dinamização do serviço e infraestrutura como terminais e estações adequadas. Por isso vamos ouvir todos os setores envolvidos, sobretudo o Movimento Passe Livre”, explicou Marçal Filho.
Leia Marques, representante da Marcha Mundial das Mulheres, falou da segurança no transporte público para o gênero feminino. "A questão do assédio contra a mulher já tem sido discutida pela Assembleia Legislativa de São Paulo, e deve ser contemplada em esfera nacional", afirmou. Rafael Públio, especialista em projetos de inclusão, falou do problema da acessibilidade. "A frota de São Paulo tem quase 15 mil ônibus, e apenas 8,5 mil tem mecanismos que facilitam acesso de deficientes, gestantes e idosos."
Matheus Preis, representante do Movimento Passe Livre organizador das manifestações de junho e julho, explicou que a PEC 90/2011 garante o direito à cidade. "O transporte garante o acesso a outros direitos, como saúde, educação e lazer. É com esse direito que se pode usufruir da cidade de forma plena", disse.
Audiências semelhantes ocorrerão em cidades como Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, e Campo Grande. “ Vamos discutir o assunto em capitais em que o problema é mais crítico e por representar o Mato Grosso do Sul quero trazer o tema até o nosso estado”, concluiu Marçal.
Fonte: Assessoria
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